Uma pesquisa feita por agências de checagem mostra que as notícias falsas relacionadas à Covid-19, a prefeitos e governadores é forte no País, o que comprova a politização de uma doença que já matou mais de 170 mil brasileiros
Da Redação
O Brasil, na contramão de outras nações, é o único país onde as fake news sobre a cloroquina ainda circulam com frequência. A conclusão vem de um levantamento feito por agências de checagem de 129 países.
A pesquisa também mostrou que as notícias falsas relacionadas à Covid-19, a prefeitos e governadores é forte no País, o que comprova a politização de uma doença que já matou mais de 170 mil brasileiros. Essa é a pandemia de um vírus mortal e de desinformação.
“Ainda tem Estado que tá proibindo a tal da cloroquina, a hidroxicloroquina. Se não tem alternativa, por que proibir? ‘Ah, não tem comprovação científica de que seja eficaz’. Mas também não tem comprovação efi… é… científica que não tem comprovação eficaz. Nem que não tem nem que tem“, discorreu o presidente. Assista ao vídeo (33 seg):
Vamos rir......E o melhor remédio...
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Segundo o levantamento, informações falsas sobre a cloroquina apareceram 176 vezes na base de dados. O campeão de casos é o Brasil, com 75 menções, que podem ter sido compartilhadas milhões de vezes.
Um fato que chamou a atenção dos pesquisadores é que as fake news sobre o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 continuaram sendo replicadas no Brasil mesmo depois da suspensão dos testes pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à falta de eficácia do medicamento. Também foi identificada uma motivação política.
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Para Nina Santos, pesquisadora em pós-doutorado no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital, o fortalecimento das instituições científicas é fundamental para que a desinformação não cause prejuízos que podem custar vidas.
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