sábado, 25 de setembro de 2021

Evangélicos criticam decisão de Luís Roberto Barroso, do STF

 "A decisão do ministro Barroso consiste em verdadeira perseguição", diz nota da Frente Parlamentar Evangélica


Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal

(foto: Evaristo Sá/AFP)
decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso de proibir missões religiosas em aldeias indígenas isoladas não foi bem recebida pela Frente Parlamentar Evangélica.
O colegiado divulgou nota de repúdio alegando “perseguição”. O magistrado justificou a medida como prevenção contra a COVID-19 para as populações isoladas, que são mais suscetíveis a de doenças graves levadas por pessoas de fora.

''A decisão do ministro Barroso consiste em verdadeira perseguição e uma tentativa de impedimento das atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil justamente em um momento em que precisam de apoio, como o da atual pandemia de COVID-19'', diz o comunicado

A decisão de Barroso foi dada em resposta à ação proposta pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e pelo PT contra dispositivo de lei que autoriza a entrada e permanência de missões religiosas em terras de povos indígenas.

Trata-se do artigo 13, inciso 1º, da Lei 14.021/2020. Barroso determinou que a União levante barreiras sanitárias para proteger essas populações.

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