O empresário Aparecido Naves Junior, de 35 anos, foi preso pela Polícia Federal por suspeita de ordenar o ataque que incendiou dois helicópteros do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Manaus.
Ele foi preso em uma casa de alto padrão, em um condomínio de luxo de Goiânia (GO), na tarde desta quarta-feira (2). O ataque contra as aeronaves aconteceu no dia 24 de janeiro. Outras cinco pessoas foram presas.
O g1 ainda não conseguiu contato com a defesa do empresário.
Após bloqueio de bens, Moro diz que vai processar
subprocurador por "abuso de poder"
Lucas Furtado, subprocurador do TCU, alegou suspeita de
sonegação de impostos nos pagamentos recebidos do escritório Alvarez &
Marsal pelo ex-ministro. Moro se diz perseguido
LP
Luana Patriolino
postado em 04/02/2022 18:30 / atualizado em 04/02/2022 19:07
(crédito: Podemos/Reprodução)
O ex-juiz Sergio Moro afirmou que se sente perseguido e que
vai processar o subprocurador-geral do
Lucas Furtado por abuso de autoridade. O Tribunal de Contas da União
(TCU) pediu, nesta sexta-feira (4/2), o bloqueio dos bens do ex-ministro como
medida cautelar por suspeita de sonegação de impostos nos pagamentos que
recebeu da consultoria na Alvarez & Marsal — responsável pela administração
judicial de empresas condenadas pela Lava-Jato.
Por meio de nota, Moro afirmou que já prestou todos os
esclarecimentos necessários sobre o montante recebido. “Coloquei à disposição
da população os documentos relativos à minha contratação, serviços e pagamentos
recebidos, inclusive com os tributos recolhidos no Brasil e nos Estados
Unidos”, declarou.
O ex-juiz afirmou que vai fazer uma representação contra o
subprocurador por abuso de autoridade. “Fica evidenciado o abuso de poder
perpetrado por este procurador do TCU. Pretendo representá-lo nos órgãos
competentes, como já fez o senador da República, Alessandro Vieira (Cidadania-SE),
e igualmente promover ação de indenização por danos morais”, disse Moro.
Na mira do TCU
Em ofício enviado ao ministro Bruno Dantas, do Tribunal de
Contas da União (TCU), o subprocurador-geral Lucas Furtado pediu que a Corte
declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça Sergio Moro como
medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro
recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração
judicial de empresas condenadas pela Lava-Jato.
Para Furtado, “há risco da inviabilização do ressarcimento e do recolhimento de tributos aos cofres públicos”, caso não sejam investigadas as contas de Moro, que teria recebido cerca de R$ 3,6 milhões da consultoria.
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