quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Brasil fez a pior gestão do mundo na pandemia, diz estudo

Instituto australiano elabora ranking global com 98 países de acordo com a resposta que deram à crise da covid-19. Nova Zelândia lidera.



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Projeção em São Paulo pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro pela gestão da crise

 

Nenhum país do mundo lidou de forma tão ruim com a pandemia do novo coronavírus como o Brasil, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (28/01) por um instituto australiano.

 

O Instituto Lowy, baseado em Sidney, abordou a reposta à crise em 98 países, com base em seis critérios: mortes confirmadas; casos confirmados; casos por cada milhão de habitantes; mortes por milhão de habitantes; casos em proporção à testagem; testes por cada mil habitantes.

 

Dentro desses critérios, o instituto colocou a Nova Zelândia como o país que deu a melhor resposta à covid-19, com fechamento de fronteiras, lockdowns pontuais e um estrito programa de testagem por parte do governo da social-democrata Jacinda Ardern.

 

Na outra extremidade do ranking, em último lugar, aparece o Brasil, com mais de 220 mil mortes confirmadas, provável subnotificação de casos e um governo de extrema direita que, durante toda a pandemia, minimizou seus perigos e ignorou as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Na parte debaixo do ranking, antes do Brasil, aparecem México, Colômbia, Irã, Estados Unidos e Bolívia. Na de cima, a Nova Zelândia é seguida por: Vietnã, Taiwan, Tailândia, Chipre, Ruanda, Islândia e Austrália.

 

O melhor país latino-americano no ranking é o Uruguai, em 12º. Da União Europeia (UE), a mais bem colocada é a Letônia, na nona colocação. A Alemanha, maior economia do bloco e que conseguiu controlar a primeira onda da covid-19 com relativo sucesso, viu as mortes dispararem desde o fim de 2020 e ocupa apenas a 55ª posição na lista dos 98 países avaliados.

 

"Alguns países administraram a pandemia melhor que outros, mas a maioria se destacou apenas por um desempenho insatisfatório", diz o estudo.

 

"Democracias tiveram um sucesso relativamente maior"

A China - onde o vírus surgiu - não foi incluída no ranking. O motivo é, segundo o instituto, a falta de dados disponíveis sobre testes.

 

Durante a pandemia, Pequim tentou controlar a percepção externa sobre sua gestão da crise e mostrar que seu sistema, de controle estrito de movimentação, muitas vezes com supressão de liberdades e cerceamento a vozes críticas, seria preferível às democracias ocidentais, muitas das quais falharam durante a crise.

 

"Em média, os países com modelos autoritários não tiveram nenhuma vantagem prolongada na supressão do vírus. De fato, apesar de um início difícil e algumas exceções notáveis, incluindo os EUA e o Reino Unido, as democracias tiveram um sucesso relativamente maior do que outras formas de governo no tratamento da pandemia durante o período examinado. Em contraste, muitos regimes híbridos, como a Ucrânia e a Bolívia, parecem ter sido menos capazes de enfrentar o desafio", observa o estudo.

 

O Instituto Lowy diz que não houve um vencedor claro quando se tratou de qual sistema político lidou melhor com a pandemia. Mas países pequenos, com populações abaixo de 10 milhões de pessoas, mostraram ter algumas vantagens.

 

"Em geral, países com populações menores, sociedades coesas e instituições capazes têm vantagem em lidar com uma crise global, como uma pandemia", diz o relatório.

 

No total, os casos já ultrapassaram 100 milhões no mundo inteiro. Cerca de 2,2 milhões de pessoas morreram devido ao novo coronavírus desde que o coronavírus causador da covid-19 foi detectado pela primeira vez, em dezembro de 2019.

rpr/lf (afp, ots)

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 rpr/lf (afp, ots)

https://www.dw.com/pt-br/brasil-fez-a-pior-gest%C3%A3o-do-mundo-na-pandemia-diz-estudo/a-56369231#:~:text=Instituto%20australiano%20elabora%20ranking%20global,%C3%A0%20crise%20da%20covid%2D19.&text=O%20melhor%20pa%C3%ADs%20latino%2Damericano,%C3%A9%20o%20Uruguai%2C%20em%2012%C2%BA.

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 De Naiara Azevedo a Sorocaba: Veja famosos que se reuniram com Bolsonaro... 

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Naiara Azevedo, deputado Daniel Freitas, Sorocaba e Mario Frias abraçados durante encontro em Brasília

Naiara Azevedo, deputado Daniel Freitas, Sorocaba e Mario Frias durante encontro em Brasília

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 27/1/2021 - 22h51

presidente Jair Bolsonaro se reuniu com um grupo de artistas nesta quarta-feira (27). O objetivo do almoço seria discutir soluções para os setores de eventos, turismo e gastronomia, que foram afetados durante a pandemia do coronavírus. Famosos como Naiara Azevedo e Sorocaba participaram do evento.

Além deles, também estiveram no almoço na churrascaria Vila Planalto, em Brasília, Amado Batista, Netinho e o cantor Rick, da dupla com Renner. Eles se reuniram com ministros, e outras figuras do Governo Federal, entre eles Mario Frias, secretário especial de Cultura, e Fábio Farias, ministro das Comunicações. 

Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar, do Paris Saint-Germain, também esteve presente. Segundo o deputado Daniel Freitas (PSL-SC), "os artistas assinaram uma carta sinalizando apoio a Bolsonaro e também pontuando as suas demandas mais urgentes".

Sorocaba registrou a reunião nos Stories do Instagram. "É uma honra poder dar voz a um setor tão importante da nossa economia. Obrigado, Bolsonaro, por ouvir o que o setor de entretenimento tem para falar", escreveu o sertanejo em uma das publicações. Ele foi um dos que discursou no evento.

No local, Bolsonaro agradeceu o apoio de representantes da indústria da música e voltou a recorrer ao discurso ideológico ao se recordar da sua eleição para presidente.

"Vocês foram uma parcela decisiva por ocasião das eleições em 2018, quis Deus que o país acordasse. Há um grande mal que se aproximava, que é o socialismo, o comunismo, o fim da nossa liberdade", disse o chefe do Executivo.

Foi nesse evento privado também que Bolsonaro atacou a imprensa com xingamentos ao falar sobre os gastos do governo com latas de leite condensado e outros gêneros alimentícios no valor de R$ 1,8 bilhão.

"Quando vejo a imprensa me atacar dizendo que comprei 2 milhões e meio de latas de leite condensado, vai pra puta que o pariu, imprensa de merda! É pra enfiar no rabo de vocês da imprensa essas latas de leite condensado", disparou ao microfone em discurso para os aliados e convidados.

Veja a publicação do deputado Daniel Freitas e do cantor Netinho:

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Comentários (3)

+3
Avatar de matrix

matrix· 2 horas atrás

Fdps
+3
Avatar de Mighty Mike

Mighty Mike· 1 hora atrás

Deva ter sido servido bastante leite condensado e chiclete.
+1
Avatar de O Analista

O Analista· 34 minutos atrás

Você concorda com o que o presidente pensa, faz e fala? É direito seu, tudo bem, mas seja co-responsável por tudo que ele pensa, age e fala também e siga quem o apoia.

Você discorda daquilo que o presidente diz, de como ele pensa e age? Tudo bem, é direito seu, mas também seja responsável e e coerente, não seguindo nas redes sociais quem o apoia, não consumindo nada de seus correligionários como esses artistas, boicotando as marcas para as quais esses artistas fazem propaganda e ligando pra elas pra deixar claro o porquê. Isso é cidadania, isso é pensar no coletivo e não só nos seus!

Quando Naiara ou Sorocaba ou outro aparecerem na TV, mude de canal na hora; no rádio, gire o dial; não asista a live ou as entrevistas deles - é direito deles e seu escolherem quem quiserem mas cada escolha tem seu preço, literalmente!

É a sua coerência que deixa a incoerência deles mais evidente, não são os ataques, pense nisso!

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