Júlia Portela
09/04/2021 10:39,atualizado 09/04/2021 10:39
Ministro da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo
Queiroga, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação,
Fábio Faria, falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com
empresáriosFábio Vieira/Metrópoles
Associações da comunidade judaica brasileira publicaram uma
carta aberta em que manifestam “indignação” pela presença de Cláudio Lottenberg
no jantar de aproximação entre Bolsonaro e empresários. Lottenberg é presidente
do Conselho do Hospital Albert Einstein e da Conib (Confederação Israelita do
Brasil) e foi um dos nove empresários convidados.
Na carta, as associações Judeus pela Democracia – SP e Observatório Judaico dos Direitos Humanos no Brasil Henry Sobel afirmaram que a presença do empresário no jantar dá “legitimidade à ideia de um apoio de judeus a um projeto político que vai contra os mais altos valores humanistas e democráticos”.
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A manifestação ainda ressalta que “o presidente já demonstrou em inúmeras situações a indisposição de mudar de comportamento”. “Não há cooperação possível com Jair Bolsonaro. Há apenas a cooptação”, afirmaram.
Em outro trecho da carta, as associações disseram que
Luttenberg fez uma “possível confusão” entre suas agendas institucional e
pessoal, atitude “irresponsável, ambígua e perigosa”.
Flávia Rudge Ramos, 57 anos, levantou um cartaz para protestar contra o mandatário do paísFábio Vieira/Metrópoles
Ministroc da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo Queiroga, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação, Fábio Faria, falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com empresários
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro da Saúde,
Marcelo QueirogaFábio Vieira/Metrópoles
Flávia Rudge Ramos, 57 anos, levantou um cartaz contra
Bolsonaro em que o chama de
Flávia Rudge Ramos, 57 anos, levantou um cartaz para
protestar contra o mandatário do paísFábio Vieira/Metrópoles
Ministroc da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo Queiroga,
da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação, Fábio Faria,
falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com empresários
Guedes e QueirogaFábio Vieira/Metrópoles
Ministro da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo Queiroga,
da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação, Fábio Faria,
falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com empresários
Comitiva de ministros fala à imprensaFábio Vieira/Metrópoles
Ministroc da Economia, Paulo Guedes, da Saúde, Marcelo
Queiroga, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o da Comunicação,
Fábio Faria, falam com a imprensa após jantar do presidente Bolsonaro com
empresários
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro da Saúde,
Marcelo QueirogaFábio Vieira/Metrópoles
Flávia Rudge Ramos, 57 anos, levantou um cartaz para
protestar contra o mandatário do paísFábio Vieira/Metrópoles
Em seguida, a carta faz referência à data do jantar, que
coincidiu com o Dia da Lembrança do Holocausto.”Por uma infeliz coincidência, a
confraternização amistosa aconteceu em Yom Hashoá, dia em que lembramos os 6
milhões de judeus vítimas do Holocausto nazista.”
JAIR BOLSONAROJUDEUS
Monique Medeiros, que é apontada pela Polícia como cúmplice no crime, é professora concursada na Secretaria Municipal de Educação
A Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro vai abrir um processo administrativo para exonerar Monique Medeiros, a mãe do menino Henry, que é professora concursada da Secretaria de Educação.
Medeiros é apontada como cúmplice do Dr. Jairinho, marido e padrasto da criança, no crime.
O procurador do município, Daniel Bucar, revelou que o salário dela já foi cortado em um terço. O processo de expulsão se baseará na violação do Código de Ética do Servidor.
A mãe de Henry, Monique Medeiros, é professora concursada da Secretaria de Educação do município e já deu aula no ensino infantil da Escola Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, onde alcançou o cargo de diretora.Pai de Henry revela último pedido do filho: “deixa eu ficar mais um dia com você”
De acordo com a revelação do pai, assim que chegaram no condomínio onde a criança vivia com a mãe e o padrasto, o menino fez um último pedido: “deixa eu ficar mais um dia com você”.
“Quando eu fui entregar para ela, a Monique veio, eu falei ‘vai com a mamãe’, e ele, ‘não papai, não quero ir. Me dá mais um dia. Deixa eu ficar mais um dia com você’. Eu falei vai com a mamãe, porque eu tinha que trabalhar no dia seguinte. E ela falou: ‘filho, amanhã tem escolinha, amanhã tem futebol, natação’. E ele disse ‘não, mamãe, eu não gosto’”, revelou Leniel.
Babá relatava para mãe “rotina de violência” contra Henry por Whatsapp
Durante coletiva realizada na manhã dessa quinta-feira (8), o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, da Barra da Tijuca, declarou que, o resultado da necropsia de Henry Borel “levantou suspeita desde o início” de que não se tratava de acidente doméstico.
“Encontramos prints de conversas que foram prova relevante. Era uma conversa entre a mãe e a baba onde ficava revelada uma rotina de violência que o Henry sofria. A babá conta que o Henry conta a ela (para a babá) que o padrasto o pegou o pelo braço, deu uma banda (rasteira) e o chutou”.
Ainda de acordo com o relato da babá, Henry mancava e quando foi dar banho nele, o garoto pediu para que ela não lavasse a cabeça, pois, “estava com dor”.
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