Conselho aprova suspensão do mandato de Daniel Silveira - 07/07/21
Conselho aprova suspensão do mandato de Daniel Silveira -
07/07/21
O deputado Daniel Silveira, do PSL do Rio de Janeiro, que se
encontra preso por determinação do Supremo Tribunal Federal, sofreu uma
suspensão de seis meses no mandato. A decisão foi aprovada pelo Conselho de
Ética nesta quarta-feira e foi tomada no processo referente a incitação à
violência contra ministros do STF. A outra punição cogitada por votos em
separado era a cassação do mandato, mas essa possibilidade nem chegou a ser
colocada em votação.
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Quem é Daniel Silveira: Veja 4 polêmicas envolvendo o deputado preso nessa terça
Inquérito das Fakes News, atos antidemocráticos, quebra de
placa e recusa de máscaras estão no currículo do deputado apoiador de Jair
Bolsonaro
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Por iG Último Segundo | 17/02/2021 16:43 -
Atualizada às 17/02/2021 17:07
Agência Câmara
Deputado é investigado pelo STF e foi responsável por quebra
de placa em homenagem à Marielle Franco
RESUMO
RESUMO
Daniel Silveira é investigado pelo STF nos inquéritos das Fakes News e por organizar atos antidemocráticos
O parlamentar foi protagonista em uma gravação em que quebra uma placa em homenagem à ex-vereadora Marielle Franco
Silveira foi barrado em voo da Gol e bateu boca com funcionária do IML por recusa em usar máscara
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) , preso pela Polícia Federal nessa terça-feira (16) após divulgar um vídeo atacando membros do Supremo Tribunal Federal e afirmando ser favorável ao AI-5, é investigado em inquéritos no STF e provocou tumulto após rasgar uma placa com o nome de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em março de 2018.
No Supremo, Silveira é acusado de participar de atos antidemocráticos e de divulgar notícias falsas contra ministros e autoridades públicas. A investigação está sob sigilo e é relatado pelo ministro Alexandre de Morais .
O parlamentar ficou conhecido pouco antes das eleições de
2018. Ex-policial militar, Daniel Silveira participou de manifestações e foi
enfático ao defender o então candidato à presidência Jair Bolsonaro . Com
discurso extremista, Silveira também protagonizou episódios de negacionismo
quando o assunto é a pandemia de Covid-19 . Ele foi proibido de entrar em uma
aeronave sem o equipamento de proteção e causou confusão no Instituto Médico
Legal antes de realizar o exame de corpo de delito.
Fake News
O deputado federal é suspeito de ser um dos membros do
“Gabinete do Ódio” , grupo que teria sido criado por apoiadores de Jair
Bolsonaro para propagar notícias falsas de seus adversários.
Em maio de 2020, o parlamentar foi alvo de uma operação da
Polícia Federal. Na época, os agentes cumpriram 29 mandados de busca e
apreensão contra políticos, blogueiros e empresários favoráveis à Bolsonaro.
O relator, Alexandre de Morais, entendeu que o grupo se
articulava para atacar os ministros do STF, o que “atinge a segurança do Judiciário”.
De acordo com o ministro, as provas apontam uma "real possibilidade"
de associação criminosa entre os investigados.
VOCÊ VIU?
Atos antidemocráticos
Bolsonaro também participou dos atos antidemocráticos; Daniel Silveira é suspeito de colaborar com a organização das manifestações
SERGIO LIMA / AFP
Bolsonaro também participou dos atos antidemocráticos;
Daniel Silveira é suspeito de colaborar com a organização das manifestações
Junto à políticos e empresários, Silveira é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por colaborar na organização de atos antidemocráticos em abril de 2020. Na época, manifestantes realizaram um protesto na praça dos três poderes pedindo o fechamento do STF, do Congresso Nacional e pedindo a volta da Ditadura Militar .
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amanhã (18)
O processo foi solicitado pela Procuradoria-Geral da
República e deferido pelo relator do processo, Alexandre de Morais. Morais
entendeu que houve irregularidades e que as demandas dos protestantes e
organizadores ferem a Constituição Federal .
Placa em homenagem à Marielle Franco
Daniel Silveita e Rodrigo Amorim posaram quebrando a placa
que leva o nome de Marielle Franco na eleição
Reprodução
Daniel Silveita e Rodrigo Amorim posaram quebrando a placa
que leva o nome de Marielle Franco na eleição
Durante a campanha para as eleições presidenciais, o então
candidato à deputado, ao lado de Rodrigo Amorim e o então pleiteante do governo
do Rio, Wilson Witzel , Daniel Silveira participou a quebra de uma placa em
homenagem a ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, morta em março de
2018. Silveira e Amorim acompanhavam Witzel em um comício em Petrópolis, região
serrana do Rio de Janeiro.
Em uma gravação compartilhada na internet, Amorim rasga a placa com o nome de Marielle Franco, enquanto Witzel discursava e Silveira tirava fotos.
"Eu e Daniel essa semana fomos lá e quebramos a placa.
Jair Bolsonaro sofreu um atentado contra a democracia e esses canalhas calaram
a boca. Acabou PSOL, acabou PCdoB. Agora
é Bolsonaro", discursou Amorim no dia.
Problemas com uso de máscaras
Enquanto aguardava, deputado discutiu com servidora e disse que ela era
Reprodução
Enquanto aguardava, deputado discutiu com servidora e disse
que ela era "militante petista"
O parlamentar foi protagonista de duas polêmicas entre o ano
passado e começo deste ano envolvendo a pandemia de Covid-19. Em janeiro,
Silveira tentou embarcar em um voo da companhia Gol no aeroporto de Guarulhos,
em São Paulo, no entanto, foi barrado após se recusar a usar máscaras . Na
época, o político apresentou um atestado de dispensa do equipamento de
proteção, mas não foi aceito pela empresa de aviação.
Na terça-feira (16), após ser preso pela Polícia Federal, o
deputado federal foi chamado a atenção pela funcionária do Instituto Médico
Legal pela falta de máscaras. Após bater boca com a recepcionista, Silveira
colocou o equipamento, mas houve entoou de acusações e palavrões contra a
funcionária.
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