Miguel Ferreira Oliveira, conhecido como "Milionário da Mega-Sena" estava em um bar quando foi surpreendido
Miguel Ferreira Oliveira, conhecido na região como "milionário da Mega-Sena", foi morto a tiros em um bar na madrugada deste domingo
Ceará - O empresário Miguel Ferreira Oliveira, de 50 anos, foi assassinado a tiros na madrugada deste domingo, no município de Campos Sales, na Região do Cariri, a cerca de 596 quilômetros de Fortaleza. De acordo com a polícia, ele havia ganhado o prêmio de R$ 39 milhões na Mega Sena em 2011.
A vítima participava de uma seresta quando foi atingida por três tiros disparados por um homem. Segundo testemunhas ouvidas pela polícia, o autor dos disparos chegou e saiu caminhando. Para fugir, entrou em um terreno baldio, próximo a um posto de gasolina. A vítima morreu na mesa do bar.
[object HTMLDocument]Equipes da Polícia Militar foram acionadas após o crime, mas não conseguiram prender os suspeitos. Um inquérito policial foi instaurado na Delegacia de Campos Sales para investigar o caso. A motivação do crime ainda é desconhecida.
Segundo a PM, Miguel, que era conhecido na região como "Milionário da Mega-Sena", já possuía passagem por embriaguez ao volante e desacato. Ele nasceu em São Paulo e se mudou para o Ceará após ganhar o prêmio, onde passou a atuar como empresário do ramo de aluguel de imóveis.
Com informações do Estadão Conteúdo
Ganhador de R$ 39 milhões na Mega-Sena é assassinado a tiros em bar | Brasil | O Dia
Pregadora que pediu para fiéis não postarem ‘coisa de gente
preta e de gay’ falta a depoimento
A pregadora Karla Cordeiro, conhecida como Kakau, de 41 anos, faltou ao depoimento marcado para esta terça-feira (3), na delegacia de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. As informações são do jornal O Globo.
Kakau gerou revolta após aparecer em
um vídeo em uma pregação na Igreja Sara Nossa Terra, no qual faz declarações
racistas e homofóbicas, ao dizer que “é um absurdo pessoas
cristãs levantando bandeiras políticas, bandeiras de pessoas pretas, bandeiras
de LGBTQIA+”.
“É uma vergonha, desculpa falar, mas chega de mentiras, eu não vou viver de mentiras. É uma vergonha. Para de querer ficar postando coisa de gente preta, de gay, para! Posta palavra de Deus que transforma vidas. Vira crente, se transforma, se converta!”, diz a pregadora.
O delegado titular da 151ª DP, Henrique Pessoa, disse que há um “teor claramente racista e homofóbico, o que configura transgressão típica na forma do artigo 20 da Lei 7716/87”.
Segundo o delegado, a pena para o
crime pode ser de 3 a 5 anos, “com circunstâncias qualificadoras por ter sido
feita em mídias sociais e através da imprensa”. De acordo com Pessoa, “já foi
instaurado inquérito policial pelo crime de intolerância racial e homofóbica,
de acordo com a recente previsão do STF”.
Pessoa diz que o advogado de Kakau
solicitou o adiamento de seu depoimento com a justificativa de que a pregadora
estaria na cidade do Rio de Janeiro na data marcada. Segundo o delegado, o
pedido foi deferido “para que não aleguem perseguição”, e o depoimento foi
remarcado para quinta-feira (5).
Em seu Instagram, a pregadora
publicou uma nota de retratação na noite desta segunda (2), na qual diz que foi
“infeliz nas palavras escolhidas”, e afirma não possuir “nenhum tipo de
preconceito contra pessoas de outras raças”, inclusive por seu pastor ser
negro, e nem contra pessoas com orientações sexuais diferentes da sua, “pois
sou próxima de várias pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIA+”.
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