Influenciador e ativista Paulo Vaz, de 37 anos, foi encontrado morto nessa segunda-feira (14/3), em São Paulo. Causa da morte é investigada
atualizado 15/03/2022 10:11
São Paulo – As últimas publicações feitas pelo perfil do influenciador, ativista e policial trans Paulo Vaz, mais conhecido como Popó Vaz, no Instagram mencionavam saúde mental. O PM de São Paulo usou os stories do seu perfil para demonstrar a sua raiva devido a um plantão de trabalho.
“Não façam o plantão nunca”, escreveu o policial em um post na rede social. “Virar a noite vai f****** com sua saúde mental”, disse Popó no story publicado há 20 horas.
Vaz, que tinha 37 anos, foi encontrado morto nessa segunda-feira (14/3), em São Paulo. Ele era casado com Pedro HMC, criador do canal no You Tube Põe na Roda.
Muitas pessoas lamentaram a morte de Popó Vaz nas redes sociais. A cantora Daniela Mercury publicou no Twitter uma foto em que ela está com sua esposa Malu Verçosa, Popó e o marido dele, Pedro HMC.
“Estou despedaçada e indignada com a morte de nosso querido Popó Vaz. Nosso tão amado jovem trans, ativista, corajoso que fez esse mundo ser mais compreensivo e amoroso com os trans. Mando muito amor para Pedro HMC e toda a família de Paulo”, escreveu a artista.
Causa trans
A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) também se manifestou sobre a morte do policial trans.
“Paulo era querido e amado por todas a sua volta. Ativista engajado e dedicado a luta trans, sempre fez questão de construir pontes, atuar no enfrentamento da transfobia e em defesa das pessoas transmasculinas”, disse em post nas redes sociais.
A organização destacou o engajamento de Popó Vaz em campanhas pela causa trans e ressaltou características de sua personalidade. “Homem trans gay, policial civil, sempre abordava questões sobre sexualidade e gênero de forma leve e descontraída. Era uma alma doce e um coração lindo demais”, escreveu a associação.
“Infelizmente perdemos mais um de nós que não suportou continuar em uma sociedade tão violenta e desumana”, disse a Antra.
Polícia Civil prende homem suspeito de matar professora
aposentada em Caratinga
15/03/2022 Layon Oliver
Outras Notícias Comentar Imprimir
A vítima foi encontrada morta em casa, no dia 25 de janeiro, após vizinhos sentirem um mau cheiro.
A Polícia Civil de Caratinga cumpriu mandados de prisão
temporária e de busca e apreensão contra um homem, de 36 anos. Ele é suspeito
de matar uma professora aposentada, de 69 anos, em janeiro deste ano.
De acordo com a polícia, durante o cumprimento das ordens
judiciais, o suspeito tentou fugir pulando o muro do imóvel onde estava, mas
foi preso.
Ainda segundo a PC, o autor possui antecedentes criminais
por tráfico de drogas, furto e estelionato. Além disso, ele estava cumprindo
prisão domiciliar.
Entenda o caso
No dia 25 de janeiro, a polícia foi acionada após vizinhos
sentirem um mau cheiro vindo da casa da vítima. Com a chegada dos policiais, o
corpo dela foi encontrado dentro do imóvel. De acordo com a perícia, a idosa
teria sido assassinada com golpes de martelo e faca.
Com o início das investigações, a PC chegou ao celular da
vítima que estava com um homem, de 30 anos, que alegou ter adquirido o aparelho
de um jovem, de 24 anos. Após levantamentos, os policiais apuraram que,
inicialmente, o celular estava com o suspeito preso.
Segundo a polícia, ele havia sido contratado pela vítima
para arrumar a calha do imóvel dela, tendo se aproveitado da situação para
cometer o crime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário