sexta-feira, 18 de março de 2022

Mulher mata idoso após aplicar injeção que ‘causa infarto’ e rouba mais de R$ 100 mil


A suspeita teria se aproximado do idoso após ele ficar viúvo; no dia do crime, ela roubou um carro de luxo e mil euros em espécie

A mulher entrou no imóvel usando uma blusa branca e máscara cirúrgica

Uma mulher, de 34 anos, está sendo procurada pela Polícia Civil suspeita de ter matado um vizinho idoso, de 65, no bairro Cachambi, na zona norte do Rio de Janeiro. A suspeita teria aplicado uma injeção que “provoca infarto” na vítima e roubado mais de R$ 100 mil em bens dela.

Jorge Rodrigues Jabe, que era viúvo, foi encontrado morto em seu apartamento em dezembro do ano passado. Inicialmente, a polícia acreditava que ele morreu de infarto por causa da falta de assistência médica. No entanto, no decorrer das investigações, a polícia identificou que uma substância tóxica foi aplicada no idoso, causando edema pulmonar e infarto agudo do miocárdio. 

A prisão da suspeita, que foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi solicitada pelo delegado Deoclécio Assis, titular da Delegacia do Méier. 

Nessa quinta-feira (17), a foto de Fernanda Gonçalves de Carvalho Donato foi divulgada pelo Portal dos Procurados. Quem tiver informações sobre o paradeiro dela pode entrar em contato com a polícia.  

Entenda o caso 

Conforme as investigações, a mulher se aproximou do analista judiciário depois que ele ficou viúvo. Na madrugada do dia 29 de dezembro do ano passado, Jorge convidou Fernanda para ir até o seu apartamento. No local, a mulher aplicou a injeção no homem e levou alguns pertences dele, como televisões, um carro de luxo e mil euros em espécie.  

Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento que a suspeita entrou no imóvel. No vídeo, ela aparece com uma blusa branca larga e uma máscara cirúrgica. Depois, ela surge entrando no veículo do analista, que, posteriormente, foi vendido na região dos Lagos do Rio. Além disso, para evitar ser detida, a suspeita estaria coagindo testemunhas. 

No decorrer das apurações, a polícia identificou que a mulher chegou a divulgar nas redes sociais a venda do veículo roubado, que depois foi recuperado e devolvido aos familiares. 

A mulher possui diversas passagens policiais, dentre elas, estelionato, furto e apropriação indébita. À época, a suspeita chegou a prestar depoimento e negou todos os fatos. Ela já é tratada como foragida. 

Por Redação | 18/03/2022 às 11:26

https://radiodimensaogospelto.com.br/mulher-mata-idoso-apos-aplicar-injecao-que-causa-infarto-e-rouba-mais-de-r-100-mil/

                                                              


Ex-presidente da Funai devolve medalha de mérito indígena: "Ofendido"

Sydney Possuelo, uma das maiores autoridades do país sobre os povos nativos, considerou uma ofensa entrega da honraria a Bolsonaro, que já sugeriu que o Exército brasileiro deveria ter "dizimado" índios

TA

Tainá Andrade

postado em 18/03/2022 06:00

(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O sertanista Sydney Possuelo, ex-presidente da Funai e uma das maiores autoridades sobre a questão indígena do país, devolveu, ontem, a Medalha do Mérito Indigenista, que recebeu há 35 anos. O gesto foi em protesto à concessão da honraria ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que em várias oportunidades se colocou contra os direitos dos povos originários — como, por exemplo, quando criticou a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) não acatar a tese do novo marco temporal da demarcação das terras indígenas.

  

Possuelo esteve no Ministério da Justiça não apenas para protocolar a devolução da honraria, mas também para deixar uma carta (veja abaixo a reprodução) endereçada ao ministro Anderson Torres — que assinou a portaria concedendo a medalha a Bolsonaro e a outros integrantes do governo. O sertanista afirmou que se sentiu "ofendido" ao receber a mesma homenagem entregue a alguém que, segundo ele, faz campanha contra a demarcação e propõe a mineração industrial dentro das reservas.

 

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(foto: Editoria de arte)

"A Constituição, no artigo 231, determina e dá um prazo para as demarcações. Ele (Bolsonaro), em sua campanha (eleitoral de 2018), disse que não ia demarcar. É uma ação contra os povos indígenas. Fiquei pensando: se eu me senti ofendido, quem dirá aqueles que dedicam a vida a essa eterna defesa da causa", salientou.

https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2022/03/4993998-ex-presidente-da-funai-devolve-medalha-de-merito-indigena-ofendido.html

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