quinta-feira, 10 de março de 2022

PM da reserva é preso por roubo milionário de bobinas em subestação de energia em Porto Alegre

Um outro suspeito já havia sido preso e polícia tenta identificar pelo menos mais cinco criminosos

10/03/2022 - 07h08min

Atualizada em 10/03/2022 - 08h17min

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CID MARTINS

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Polícia Civil / Divulgação

PM da reserva foi detido em casa durante cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça

Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (10), em Gravataí, um PM da reserva que participou do roubo de sete bobinas de cabo de condução elétrica de uma subestação de energia no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre. O crime ocorreu dia 11 de fevereiro e a carga foi avaliada em R$ 1,2 milhão. Outro suspeito foi detido logo depois do fato e pelo menos mais cinco são investigados.

 

Conforme a investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados (DRCP) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o soldado da reserva foi um dos quatro suspeitos, sendo um deles vestindo uniforme de uma empresa, que chegaram no portão do local - na esquina das Avenidas Praia de Belas e Ipiranga - e renderam vigilantes.



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Depois disso, outros funcionários e demais vigilantes ficaram em salas separadas, para depois terem mãos amarradas e olhos vendados durante o roubo. Para levarem as bobinas, foram usados dois caminhões. Os veículos foram emprestados sob alegação de que iria ocorrer apenas um frete. Pelo menos mais três criminosos chegaram na subestação nos dois caminhões, que tiveram as placas clonadas na tentativa de despistar qualquer tipo de abordagem policial.

 

O delegado Luciano Peringer, responsável pela investigação, diz que, na fuga, o PM da Reserva ainda usou o próprio veículo para escoltar os caminhões que transportavam as bobinas roubadas. Através de imagens de câmeras de segurança, a equipe da DRCP conseguiu identificar a placa do carro, que não havia sido clonada. O automóvel foi apreendido nesta quinta-feira, além disso, foram recolhidos celulares e uma arma na casa do preso.

  

Logo após o roubo, a polícia conseguiu prender também em Gravataí um dos integrantes da quadrilha. O homem era o motorista de um dos caminhões. Peringer diz que não houve divulgação na época para não prejudicar a apuração.

 

Imagens de câmeras de segurança também auxiliaram a polícia na identificação dos dois suspeitos presos. Ambos não tinham antecedentes criminais. O trabalho continua para que sejam descobertos os nomes dos demais envolvidos e na busca pelos receptadores. Por enquanto, ainda não há informações sobre a carga e os dois caminhões usados no crime.

 

Todas as vítimas já foram ouvidas e confirmaram as identificações dos presos, informando que todos vestiram uniformes de empresa durante o carregamento da carga. Contudo, um deles havia chegado à subestação já com um dos uniformes. Funcionários e vigilantes também confirmaram que foi usado um braço mecânico hidráulico - usado em indústrias para movimentação de cargas pesadas - para carregar as bobinas, que pesam cerca de 2,5 toneladas.

 

A subestação de energia Porto Alegre 4 pertence à empresa paulista MEZ Energia desde 2020.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/seguranca/noticia/2022/03/pm-da-reserva-e-preso-por-roubo-milionario-de-bobinas-em-subestacao-de-energia-em-porto-alegre-cl0kspr4s0000017c8nf56zqg.html

                                                                      



Vereadores protocolam impeachment contra prefeito Daniel Sucupira | Alan Martuchelle Blog

 10/03/2022 as 20:26


Os vereadores Gabriel Gusmão (Republicanos), Ugleno Alves (Patriota) e Sargento Harley (Patriota) apresentaram à Câmara Municipal de Teófilo Otoni na noite desta quinta-feira (10/03) um pedido de impeachment – afastamento do cargo – contra o prefeito Daniel Sucupira (PT). 


Os vereadores argumentam sobre crime de responsabilidade e improbidade administrativa. O documento apresentado se baseia na confissão de Daniel ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 15 de fevereiro, na nomeação irregular de John Isleno na secretaria de Economia Solidária quando John era servidor estadual efetivo. 



Relembre o caso clicando aqui.



À época, Daniel reconheceu, segundo o Ministério Público, que tinha conhecimento da situação de John como professor de Educação Física e fez um acordo com a justiça prometendo não mais repetir nomeações, com a obrigação de fazer um curso com carga horária de pelo menos 32h, para aprender a fazer nomeações legais. 



O documento apresentado destaca, que a Constituição Federal veda a acumulação remunerada de cargos públicos, assim bem como a Lei Orgânica do Município, podendo vir culminar em cassação de mandato sob julgamento do legislativo municipal. 



Os vereadores ressaltam que o acordo de não persecução penal firmado por Sucupira com a justiça, não exclui a responsabilidade criminal. Este acordo é  voltado para crimes de menor potencial ofensivo, onde o réu confessa o crime e por não ter agressão ou grave ameaça, pode entrar em acordo com a justiça.



No documento apresentado na 4ª sessão da 2ª Reunião Ordinária, Ugleno, Harley e Gabriel pedem que seja instaurada uma comissão especial para apurar o caso de Daniel e que haja o afastamento do cargo de prefeito pelo prazo máximo de 180 dias.



Em sua fala na tribuna, Gabriel Gusmão ao lado dos outros dois vereadores foi enfático ao dizer que o julgamento de Daniel Sucupira não é uma escolha dos legisladores municipais, mas uma obrigação conforme regimento interno.

https://radio98to.com.br/vereadores-protocolam-impeachment-contra-prefeito-daniel-sucupira-alan-martuchelle-blog?fbclid=IwAR20fMTN7e6bJs4oGsZnaHg0K6a-WrFuBiRjFrLihRxZ10n9JA0tIjLID38#.YiqKfSaO6G0.facebook

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