18/04/2021 - 9:42
Por: Redação
O pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, será processado por homofobia devido a uma publicação no Instagram no qual o religioso afirmou rezar pela morte de Paulo Gustavo, ator internado há mais de um mês para tratar de complicações da covid-19.
O anúncio foi feito no último sábado, 17, e é encabeçado por
dezenas de entidades que defendem direitos humanos.
Crédito: Reprodução/Instagram
Pastor homofóbico afirma que reza pela morte de Paulo
Gustavo
“Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração
e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto
de si”, escreveu o pastor.
Depois da repercussão negativa, o pastor excluiu a
publicação rede social, mas os prints ainda circulavam pela internet.
Pastor homofóbico afirma que reza pela morte de Paulo
Gustavo
Leia, abaixo, a nota de repúdio:
Carta de repúdio e revolta as agressões proferidas pelo
líder religioso da assembleia de deus em alagoas – pr. José Olímpio
Instituições LGBTQIA + e outras defensoras de direitos
humanos de todo o país, vem a público
manifestar seu repúdio as agressões
motivada por homofobia, escarrada pelo líder religioso da Assembleia de Deus em
Alagoas – pastor José Olímpio, na última quinta-feira, 15/04 , na página
oficial do Instagram do pastor.
O ato criminoso de violência, praticado por este líder
religioso, contra o ator Paulo Gustavo, que se encontra internado em virtude de
problemas de saúde causadas pelo COVID-19, problema sério de saúde pública e
sanitária mundial, fere severamente não só Paulo, mas todas as vítimas da
doença, a comunidade LGBTQIA+, classe artística e a todos os cidadãos de bem
que tenham bom senso e sintam empatia por seu próximo.
A intolerância e o conservadorismo, observados não apenas em
crimes de ódio como este, mas também em discursos e práticas preconceituosas,
presentes em diversas instâncias do cotidiano brasileiro atual, causam sérios
problemas à ordem pública democrática deste país e entristece-nos saber que
este não é um caso isolado, mas apenas um dos tantos casos de crimes motivados
por LGBTfobia no Brasil, como foi o atentado de 15 de abril de 2021, a honra de
Paulo Gustavo e todos os cidadãos decentes e de caráter libido deste país.
É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia,
sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia , na lei de combate ao racismo de
n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas contra condutas homofóbicas e atos
discriminatórios como o em questão.
Fora o tratamento jurídico específico para tais crimes,
reconhecendo sua especificidade,
compreendemos ainda que apenas através da educação é que poderemos construir um
país mais tolerante à diversidade sexual,
de gênero, religiosa, política, étnica, social e cultural, também de
pensamento político e religioso mas não de intolerância criminosa e
libertinagem.
Por fim, manifestamos nosso apoio e solidariedade ao ator
Paulo Gustavo e a todos que se sentiram feridos e magoados com a fala criminosa
do pastor, ao mesmo tempo comunicamos oficialmente que medidas judiciais serão
tomadas contra o pastor José Olímpio – líder religioso da Assembleia de Deus em
Alagoas, ao mesmo tempo também nos solidarizamos com todos os religiosos que se
sentiram agredidos e triste por este ato criminoso e intolerante.
Maceió, 17 de abril de 2021.
Assinam esta carta:
GGAL- Nildo Correia ,; CAERR – Kamila Emanuele ; Givanildo
Lima – ARTGAY/AL, Aliança Nacional LGBT – Toni Reis ; Rede Gay Brasil – Fábio
de Jesus
GGM – Messias
Mendonça ; INCVF/AL – Rosaly Damião) – INCVF ; Movimento dos Povos das Lagoas –
Isadora Padilha ; Ticiane Simões –
Ateliê Ambrosina ; CAVIDA – Wilza Rosa ;
Marcelo Nascimento – Fundador do
Movimento LGBTQIA+ em Alagoas ; Associação Cultural Joana Cajuru – Waneska
Pimentel, Annabella Andrade – Coletivo ” O Direito Achado na Rua”, REBRACA –
Indianarae Siqueira, GGB – Marcelo Cerqueira, Quibamda Dudu – Otávio Reis,
Associação As Musa de Castro Alves do Recôncavo – ASMUSADECAR – Gilvan Dias
Medeiros ; Movimento Nacional da População em Situação de Rua de Alagoas
MNPR/AL e Fórum Nacional dos Usuários do Sistema Único de Assistência Social de
Alagoas FEUSUAS/AL – Rafael Machado ; GLAD Delmiro – Anna Moura ; Luiz Mott – Fundador do Movimento LGBTQI+ na
Bahia ; Coletivo LGBTIA+ Flutua (UFAL) –
Fernando I. Rodrigues de Farias; Associação LGBTQI+ e Candomblé GRUPO
IGUAIS DE CORURIPE – Sophia Braz ; Arco Íris LGBT de Paripueira – Darlan Kadosh
; Instituto Feminista Jarede Viana – Ana Pereira ; Núcleo de Estudo e Pesquisa
das Expressões Dramáticas ; Cia Cultural Vixe Maria ; PesComPasso Artes Cênicas
; Paty Maionese Produções e Eventos – Paty Maionese ; Coletivo Popfuzz – Nina
Magalhães ; Cia Orquídeas de Fogo ; AMIREBO – Lafon Pires
Homofobia é crime!
Desde junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu que
o crime de homofobia deve ser equiparado ao de racismo. Os magistrados
entenderam que houve omissão inconstitucional do Congresso Nacional por não
editar lei que criminalize atos de homofobia e de transfobia. Por isso, coube
ao Supremo aplicar a lei do racismo para preencher esse espaço.
Crédito: Getty Images
Em alguns casos, a discriminação pode ser discreta e sutil,
como negar-se a prestar serviços
Como denunciar pela internet
Em casos de homofobia em páginas da internet ou em redes
sociais, é necessário que o usuário acesse o portal da Safernet e escolha o
motivo da denúncia.
Feito isso, o próximo passo é enviar o link do site em que o
crime foi cometido e resumir a denúncia. Aproveite e tire prints da tela para
que você possa comprovar o crime. Depois disso, é gerado um número de protocolo
para acompanhar o processo.
Há aplicativos que também auxiliam na denúncia de casos de
homofobia. O Todxs é o primeiro aplicativo brasileiro que compila informações
sobre a comunidade, como mapa da LGBTfobia, consulta de organizações de
proteção e de leis que defendem a comunidade LGBT.
jovem menina com um megafone gay num fundo amarelo simbolizando uma resistência contra a homofobia
Crédito: IStock/@Massonstock
Há muitas formas de denunciar homofobia no Brasil
Pelo aplicativo também é possível fazer denúncias de casos
de homofobia e transfobia, além de avaliar o atendimento policial. A startup
possui parceria com o Ministério da Transparência-Controladoria Geral da União
(CGU), órgão de fiscalização do Governo Federal, onde as denúncias contribuem
para a construção de políticas públicas.
Com a criminalização aprovada pelo STF, o aplicativo Oi
Advogado, pensado para conectar pessoas a advogados, por exemplo, criou uma
funcionalidade que ajuda a localizar especialistas para denunciar crimes de
homofobia.
Delegacias
Toda delegacia tem o dever de atender as vítimas de
homofobia e de buscar por justiça. Nesses casos, é necessário registrar um
Boletim de Ocorrência e buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta
judicial a ser iniciada.
As denúncias podem ser feitas também pelo 190 (número da Polícia Militar) e pelo Disque 100 (Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos).
Tags:#Homofobia
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Diversos institutos de pesquisa têm apontado a fraca popularidade do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) na Bahia.
O instituto Paraná Pesquisa divulgado nesta quinta-feira (25) revela que, caso as eleições fossem hoje, Bolsonaro seria derrotado na disputa pelo Palácio do Planalto, entre os eleitores baianos.
Caso o candidato do PT seja Lula, o petista teria 40,4% e o atual presidente, 24,7%. Na possibilidade de o candidato do PT ser o atual governador baiano, Rui Costa, a diferença é menor, mas Bolsonaro ainda seria derrotado por 25% a 28,5% do petista.
No final do ano passado, o Ibope, em um de seus últimos levantamentos, apontou que Bolsonaro tinha avaliação entre ruim e péssima de 66% em Salvador. Na ocasião, apenas 15% dos entrevistados consideravam o presidente ótimo ou bom.
Bastava, no entanto, que os institutos de pesquisa dessem uma volta pelas ruas da capital baiana para constatar o fenômeno. O termo “Bolsonaro” por lá virou sinônimo de coisa ruim, quase um palavrão. Quando os soteropolitanos querem desqualificar alguém, logo chamam de: “Bolsonaro”.
De acordo com post do Movimento Força Brasil Democrático, usa o xingamento, ouve logo de volta: “Lá ele… aquela lá ela!” quem em baianês significa “eu não, aquela desgraça!”.
Processado por Xuxa, Sikêra Jr. rebate e entra com ação
contra apresentadora... - Leia mais em https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/processado-por-xuxa-sikera-jr-rebate-e-entra-com-acao-contra-apresentadora-55633?cpid=txt
CONTRAGOLPE
Processado por Xuxa, Sikêra Jr. rebate e entra com ação contra
apresentadora
REPRODUÇÃO/REDETV!
Sikêra Jr. no comando do Alerta Nacional; apresentador trava batalha judicial contra Xuxa MeneghelVINÍCIUS ANDRADE e LI LACERDA
Publicado em 18/4/2021 -
7h15
Sikêra Jr. e Xuxa Meneghel, desafetos declarados desde outubro
do ano passado, quando
começaram a trocar acusações públicas, também travam uma batalha nos
tribunais. A apresentadora
já havia processado o jornalista em 2020, mas o Notícias
da TV teve acesso a um documento que mostra que a defesa
do jornalista entrou com uma ação de reconvenção, o que também coloca a artista
na condição de ré.
O caso está com a juíza Glaucia Lacerda Mansutti, da 45ª Vara
Cível de São Paulo, que agora vai
analisar os pedidos de Xuxa contra Sikêra --e vice-versa, tudo
na mesma ação. Essa foi uma estratégia adotada pela defesa do titular do Alerta
Nacional para responder as acusações feitas pela "rival" na Justiça.
Especialista em Direito Civil, a advogada Patricia de Mendonça
da Silva, que não tem ligação com a disputa judicial entre os apresentadores,
explica como funciona uma ação de reconvenção.
"A reconvenção é uma ação do réu [no caso, Sikêra] contra o autor [Xuxa]. Neste caso, o autor passa a, também, ser réu; assim como o réu passa a, também, ser autor. O réu utiliza o mesmo processo para fazer um novo pedido. É uma forma de ataque, não de defesa", aponta Patricia, do escritório Neves, De Rosso e Fonseca Advogados. A especialista explica que uma única sentença decidirá sobre ambos os pedidos. Ou seja, uma das possibilidades é que os dois sejam condenados ao pagamento de indenização por danos morais na mesma decisão. Xuxa e Sikêra Jr. não comentam processos judiciais em andamento.
REPRODUÇÃO/TV GLOBO E REDETV!
Os
desafetos Xuxa Meneghel e Sikêra Jr.
Entenda o caso Xuxa x
Sikêra
Os ataques de Sikêra a Xuxa começaram depois que a apresentadora
compartilhou um vídeo que o jornalista exibiu no Alerta Nacional, no qual
aparecia um homem estuprando uma égua. Sikêra fez graça com a situação e
convocou dois membros de seu programa para simularem a cena ao vivo. Xuxa
apontou a apologia à zoofilia.
Assista ao vídeo | YouTube
297 pessoas agradeceram por este conteúdo.
"Repostei fazendo a pergunta: onde está a graça? E reafirmei: zoofilia é crime. Pois bem, o tal senhor, em vez de ver o erro que fez e se desculpar com as famílias que veem seu programa, começou a me atacar, me chamando de pedófila e ex-rainha. E mais, disse que ensinava crianças a não deixarem ninguém tocá-las em certos lugares do corpo", escreveu ela em sua coluna na revista Vogue, em outubro.
Sikêra a chamou de pedófila usando como argumento o fato de a
loira ter atuado no filme Amor
Estranho Amor (1982), e a acusou de fazer apologia às drogas, por
uma vez ela ter dito em entrevista que sua mãe, dona Alda Meneghel (1937-2018),
fazia uso de maconha medicinal para amenizar sintomas de sua doença
degenerativa.
O apresentador da RedeTV! também afirmou que Xuxa incentiva as crianças a
"safadeza, putaria e suruba" por ter lançado recentemente o livro
Maya, o Bebê Arco-Íris, que conta a história de uma garotinha que tem duas
mães.
A apresentadora, então, levou o caso à Justiça e alegou que
"o conteúdo exibido e prolatado pelo requerido é calunioso". Xuxa
afirma que os comentários do funcionário da RedeTV! "não se tratam de
liberdade de expressão, mas de abuso de direito".
Em outubro, a
rainha dos baixinhos pediu, em caráter de urgência, a cassação do título de
jornalista do apresentador, o fim do Alerta Nacional e que ele fosse proibido
de citar o nome dela na TV. A
Justiça, no entanto, negou as liminares.
No caso que está em análise pela 45ª Vara Cível de São Paulo, a
defesa de Xuxa pede uma indenização de dano moral de R$ 500 mil --que ela
pretende doar a instituições de caridade. Na reconvenção, os advogados de
Sikêra querem provar que ele também foi alvo de ataques.
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