quarta-feira, 26 de junho de 2024

Advogada presa por injúria racial em aeroporto é liberada da prisão cerca de 24 horas depois do crime

Luana Otoni de Paula foi presa em flagrante depois de agredir e chamar o funcionário de 'macaco, preto, cretino, babaca'. Ela foi levada para a delegacia de Vespasiano.

Por g1 Minas — Belo Horizonte

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Circuito interno flagra momento em que mulher agride funcionário em aeroporto de BH

Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Grande BH, suspeita de injúria racial contra um gerente operacional da Azul foi liberada da prisão na tarde desta segunda-feira (24). A suspeita ficou presa menos de 24 horas.


Luana Otoni de Paula foi presa em flagrante depois de agredir e chamar o funcionário de "macaco, preto, cretino, babaca". Ela foi levada para a delegacia de Vespasiano (relembre mais abaixo) .

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a suspeita foi liberada pela Justiça após audiência de custódia virtual, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O juiz responsável entendeu que o crime cometido pela advogada não condizia com os requsitos da prisão preventiva, e concedeu liberdade provisória "fixando a medida cautelar de comparecimento mensal em Juízo".

Suspeita de injúria racial foi liberada pela Justiça — Foto: Henrique Campos - TV Globo

Suspeita de injúria racial foi liberada pela Justiça — Foto: Henrique Campos - TV Globo

O que aconteceu?

A suspeita era passageira de um voo com destino a Natal (RN), previsto para as 13h30 deste domingo (23). Segundo o boletim de ocorrência, ao entrar na aeronave, ela caiu, com sintomas de embriaguez.

O gerente operacional da Azul disse à polícia que foi ao assento da mulher, perguntou se ela precisava de atendimento médico e a convidou a sair da aeronave, em conformidade com os protocolos da aviação civil.

O funcionário falou que ela seria realocada em outro voo e, ao entregar os pertences à suspeita, ela chamou-o de "macaco", "preto", "vagabundo", "cretino" e "seu bosta". Disse que ele estava feliz por tirar uma "patricinha" do avião e, depois, começou a agredir a vítima, com chutes, socos e tapas.

A mulher xingou outras pessoas?

Sim. De acordo com o boletim de ocorrência, além das injúrias raciais, a mulher chamou o comandante do voo de "comandantezinho".

Ela também se dirigiu a um agente aeroportuário da Azul como "pobre" e "ferrado". E, depois, chamou os policiais federais de "babacas", "moleques" e "playboys que viraram policiais".

Quem é a suspeita?

A mulher, identificada como Luana Otoni de Paula, é advogada. Ela era presidente da Comissão de Direito da Moda da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), mas foi retirada do cargo nesta segunda-feira (24) pelo presidente da entidade, Sérgio Leonardo.

Nas redes sociais, Luana também se identifica como superintendente jurídica de uma empresa de locação e venda de equipamentos e sócia de uma rede de networking e conexões para mulheres de negócios.

O que ela disse à polícia?

Segundo o boletim de ocorrência, a mulher relatou aos policiais que, após ser retirada do avião, disse que não poderia perder o voo porque tinha um compromisso de trabalho. Ela afirmou que se exaltou porque não era respondida pela vítima enquanto tentava argumentar.

A mulher foi presa?

Sim. A mulher foi presa e conduzida para uma delegacia da Polícia Civil em Vespasiano, na Grande BH.

Ela foi autuada em flagrante pelos crimes de injúria, perturbação do trabalho ou do sossego alheio, desacato e vias de fatos e encaminhada ao sistema prisional.

O que disse a Azul?

A companhia aérea afirmou, em nota, que a "cliente indisciplinada [...] foi orientada a desembarcar por comportamento inadequado" e "agrediu física e verbalmente um tripulante da Azul".

Câmeras de segurança flagraram o momento em que ela agrediu o funcionário (veja vídeo acima).

A empresa disse, ainda, que "repudia veemente qualquer tipo de ofensa ou agressão aos clientes e seus tripulantes, sendo certo que serão adotadas as medidas cabíveis"

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2024/06/25/advogada-presa-por-injuria-racial-em-aeroporto-e-liberada-da-prisao-cerca-de-24-horas-depois-do-crime




Mas

saiu...




MAS E CRIME...ne..


di quem for o criminoso...


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou sem vetos a Lei 14.532/23, que aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, esse tipo de injúria pode ser punida com reclusão de 2 a 5 anos e a pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.



Obs. mas um a coisa e certa, se ele queria ficar famosa ela


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