Em ato de racismo, pai empurra superintendente escolar em formatura da filha -  (crédito: Reprodução)

Em ato de racismo, pai empurra superintendente escolar em formatura da filha

crédito: Reprodução

Um homem empurrou para longe um superintendente escolar antes ele que pudesse apertar as mãos de sua filha durante a cerimônia de formatura. O caso aconteceu na Escola Secundária de Baraboo, no estado norte-americano de Wisconsin. Um vídeo que circulou nas redes sociais, documentou a ação, descrita como racista nos comentários. A cerimônia de graduação aconteceu em 31 de maio. O caso veio à tona nesta quarta-feira (5/6).

 

 

O incidente provocou acusações de racismo uma vez que o pai da estudante é branco, assim como os outros docentes presentes no momento, e o superintendente, Rainey Briggs, é negro.  

A representante estadual, Francesca Hong, compartilhou seu repúdio em suas redes sociais. "Ninguém deve ter que suportar esse tipo de conduta grosseira e racista", escreveu. Ela completou com elogios a Briggs. "Dr. Briggs é um excelente superintendente, que se preocupa profundamente com o bem-estar de todos os alunos no distrito de Baraboo" 

No vídeo, a 'formanda' é vista sorrindo enquanto recebe o diploma e aperta as mãos dos funcionários da escola. Quando se aproxima do final da fila, seu pai surge empurrando o superintendente para longe.  

A filha para com um olhar confuso em vários momentos antes de sair do palco. Os outros docentes vêem, enquanto outros sobem no palco para intervir  

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

https://www.em.com.br/internacional/2024/06/6871872-em-ato-de-racismo-pai-empurra-superintendente-em-formatura-da-filha.html

                                                                             


                                                                                        



A fotografia mostra o desespero de pessoas negras sendo atacadas por um homem branco, enquanto banhavam-se na piscina do estabelecimento. Mais tarde, o caso tornou-se símbolo da luta pelos direitos civis no país.

Após o fim da Guerra da Secessão, em 1865, os Estados Unidos aboliram a escravidão e aprovaram a Lei dos Direitos Civis, que determinava direitos iguais entre negros e brancos. Contudo, na Flórida e em outros Estados do sul do país, ainda havia a segregação racial.

Com as Leis de Jim Crow — nome dado em referência a um personagem branco do início do século 19 que era conhecido por fazer blackface —, houve a validação de práticas racistas.

Casamentos inter-raciais eram proibidos e pessoas negras não podiam frequentar os mesmos espaços que pessoas brancas, sob a alegação preconceituosa de que iriam “contaminar” cidadãos de pele clara.No entanto, na Flórida, somente a partir de 1963, a pauta ganhou mais força, com o Movimento de Santo Agostinho, que fazia referência à cidade de Saint Augustine, ao norte do Estado.

Em junho de 1964, os manifestantes organizaram outro ato, desta vez no hotel Monson, onde a presença de pessoas negras era proibida. Na ocasião, Martin Luther King Jr. chegou a ser preso por se impor contra as leis racistas da Flórida.

Durante a primavera de 1964, este movimento social passou a ser apoiado pela Conferência da Liderança Cristã do Sul, até então liderada por Martin Luther King Jr. Os ativistas partiram em direção ao centro de Saint Augustine, para reivindicar pelos seus direitos.

Ao se deparar com esta situação, o gerente do estabelecimento, Jimmy Brock, pegou um galão de ácido clorídrico e jogou na piscina repleta de manifestantes. Embora o homem branco tenha atentado contra a vida dos banhistas, as vítimas foram presas pelos policiais.

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