O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) pediu ao presidente da Argentina, Javier Milei, que dê asilo político aos procurados pelos ataques antidemocráticos do 8 de janeiro. Nesta terça-feira (11/6)
, o vice-presidente na gestão Jair Bolsonaro (PL) disse que a fuga dos “condenados e investigados” mostra que as pessoas não confiam na Justiça brasileira.
Mourão afirma ainda que o Judiciário negou os direitos básicos e o processo legal aos suspeitos de depredarem os Três Poderes, assim como “impôs penas desproporcionais aos delitos supostamente praticados”. O general da reserva também classificou o asilo político dos suspeitos como “justo”.
“A captura internacional, tão desejada pelo governo de turno, mostra claramente o viés autoritário e persecutório da esquerda no poder. Que Javier Milei e a Comissão Nacional para de Refugiados (Conare) lhes concedam o justo asilo político”, escreveu.
A Polícia Federal (PF) deve encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma lista com o nome de 60 foragidos para iniciar o trâmite da extradição. A corporação também vai incluir o nome dos identificados na lista de procurados da Ameripol, que possui uma rede de equipes de busca ativa de fugitivos.
A principal suspeita é a de que acusados entraram na Argentina de carro após quebrarem as tornozeleiras eletrônicas. No sábado (8/6), a ministra de Segurança da Argentina, Patrícia Bullrich, disse que não havia informações sobre brasileiros foragidos no país vizinho.
Na segunda (10/6), o porta-voz do governo Millei, Manuel Adorni, afirmou que a Argentina vai avaliar cada caso de pedido de refúgio individualmente. “Em princípio, cumprimos a lei, e, nesse caso, se houver criminosos na Argentina, nas condições mencionadas, será seguido o caminho legal correspondente”, disse.
Caso o STF emita um pedido de extradição, cabe ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, ligado ao Ministério da Justiça, os trâmites
referentes aos pedidos de repatriação. Segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, os pedidos seriam feitos ainda nesta semana.
A PF trabalha com a possibilidade de 180 suspeitos de envolvimento nos atos golpistas estarem escondidos na Argentina, Uruguai e Paraguai.
Marcelinho Carioca tem apartamento de R$ 1,3 milhão leiloado para pagar dívidas de condomínio
Justiça de São Paulo colocou imóvel para leilão por dívidas que estavam em R$ 2,4 milhões em janeiro de 2020; processo foi iniciado em 2004. Apartamento acabou arrematado por R$ 672 mil.
Por g1 SP — São Paulo
Marcelinho Carioca tem apartamento leiloado — Foto: Arquivo/Agência Estado; e Reprodução/Zuk
Um apartamento que pertencia ao ex-jogador Marcelinho Carioca foi leiloado por R$ 672 mil. A Justiça de São Paulo aprovou, em maio deste ano, o lance dado por um empresário do setor automotivo.
O imóvel, que fica na Mooca, na Zona Leste de São Paulo, foi avaliado em R$ 1,3 milhão.
O bem foi leiloado por dívidas de condomínio que estavam em R$ 2,4 milhões em janeiro de 2020. O processo foi iniciado em 2004 e ainda está em curso.
Com três suítes e três vagas na garagem, o apartamento tem área total de 513 m² e área privativa de 329 m².
Edifício na Mooca, Zona Leste de SP — Foto: Reprodução/Zuk
Dívida com hospital
Em julho do ano passado, Marcelinho Carioca, fechou um
acordo com o Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, para o pagamento de uma
dívida que corre desde 2007. Inicialmente, o débito era de R$ 1,4 mil e saltou
para R$ 143 mil. As partes acertaram o pagamento de R$ 44 mil em documento
enviado à Justiça em 29 de junho.
Conforme o pacto firmado entre Marcelinho e o Sírio, a dívida foi paga em duas parcelas: uma de R$ 14.154,31 e outra de R$ 30 mil, esta à vista. Os advogados do Pé de Anjo, como ele é conhecido pela torcida do Corinthians, anexaram um comprovante de Pix com o valor transferido - o pagamento se deu pela conta de um dos representantes de Marcelinho.
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