Suspeitos são acusados de envolvimento com os atentados de 8 de janeiro. Alguns solicitaram asilo político para o governo de Javier Milei
Os pedidos de extradição serão encaminhados por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública - (crédito: AFP)As diligências apontam que alguns suspeitos pediram asilo ao governo de Javier Milei, com a expectativa de que sejam atendidos em razão da proximidade do atual presidente da Argentina com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os pedidos de extradição serão encaminhados por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
"A Polícia Federal irá listar todos os condenados que possivelmente estejam na Argentina e encaminhar, via Ministério da Justiça e Segurança Pública, os pedidos de extradição. Tudo será feito em articulação com o Ministério das Relações Exteriores e o Supremo Tribunal Federal", informou a PF, em nota.
"A Adidância da PF em Buenos Aires está realizando articulações no âmbito policial, e os nomes dos foragidos serão incluídos na Rede ANFAST de capturas da Ameripol", completou a corporação. Atualmente, cerca de 65 pessoas suspeitas de envolvimento com os atentados de 8 de janeiro estariam na Argentina.
Na quinta-feira (6), a PF prendeu 50 foragidos. No entanto, mais de 100 ainda estão sendo procurados. O pedido de extradição é avaliado pelo governo brasileiro como um termômetro para saber qual é a temperatura das relações diplomáticas entre Brasil e Argentina.
https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/06/6873366-pf-prepara-lista-de-foragidos-do-8-1-para-pedir-extradicao-da-argentina.html
Vítima era casada com o homem há 22 anos e disse à Polícia Militar que sofria violência psicológica desde o tempo do namoro. Mãe e filha eram ameaçadas de morte.
Por g1 Minas — Belo Horizonte
Viatura da Polícia Militar (imagem ilustrativa) — Foto: Raquel Freitas/g1
Um homem, de 47 anos, suspeito de manter a mulher, de 42, e a filha, de 20, em cárcere privado e abusar sexualmente delas morreu em confronto com a Polícia Militar (PM) em Contagem, na Grande BH, nesta quarta-feira
De acordo com o boletim de ocorrência (BO), quando os militares chegaram à casa para atender ao chamado, a mulher disse que era mantida trancada, que o marido era agressivo e estava no imóvel naquele momento.
Ao entrarem na cozinha, os PMs foram surpreendidos pelo homem que apareceu subitamente com uma faca na mão.
Também conforme o boletim, o suspeito "estava extremamente agressivo" e gritava que mataria a todos, momento em que caminhou em direção aos agentes, que mandaram que ele largasse a faca e se deitasse no chão. Porém, as ordens não foram atendidas e os PMs atiraram.
O homem foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento Vargem das Flores e, apesar de ter sido atendido, morreu. A faca foi apreendida.
Relações sexuais forçadas
A mulher disse aos policiais que estava casada há 22 anos e, desde o tempo de namoro, sofria violência psicológica, pois ele não aceitava terminar o relacionamento e a ameaçava de morte.
Além disso, a vítima contou que sofria agressões físicas e sexuais, que era forçada a ter relações, porque caso contrário morreria.
A filha também contou à mãe ter sofrido abusos sexuais desde a infânica, pois o pai falava que mataria a mulher caso a menina o denunciasse.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar e aguarda retorno.
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