domingo, 28 de março de 2021

Negacionismo passou a ser brincadeira de 'mau gosto e medieval', diz Pacheco

 "Não será uma minoria desordeira e negacionista que fará pautar o povo brasileiro e o Brasil nesse momento que nós precisamos de união", afirma

Por Renan Truffi e Vandson Lima, Valor — Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), elevou o tom hoje contra quem adota postura negacionista em relação à pandemia de covid-19. Sem citar o presidente Jair Bolsonaro, Pacheco afirmou que, por conta do recrudescimento da crise sanitária, o Brasil vive uma das suas "piores fases", mas uma "minoria desordeira" não vai pautar o povo brasileiro, que continua, na sua avaliação, "pacífico", "resiliente" e "aguardando uma solução" por parte dos governantes e da classe política. Para Pacheco, o negacionismo tornou-se uma "brincadeira de mau gosto, macabra e medieval".


A afirmação foi feita durante agenda na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "Quero dizer e valorizar o povo brasileiro, que está pacífico, que está resiliente e está aguardando ansiosamente a solução dos governadores e dos políticos para os problemas do nosso país. Destaque maior nesse enfrentamento da pandemia, que é básico para o estado democrático de direito, é a manifestação do povo, pacífico, ordeiro, obediente às recomendações sanitárias de isolamento", disse. "Não será uma minoria desordeira e negacionista que fará pautar o povo brasileiro e o Brasil nesse momento que nós precisamos de união", afirmou.


— Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

— Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado


As críticas de Pacheco vem à tona um dia depois de apoiadores de Bolsonaro saírem às ruas em algumas capitais do país. Eles causaram aglomerações em Brasília e no Rio de Janeiro, por exemplo, como forma de comemorar o aniversário do presidente. Bolsonaro, por sua vez, também ontem falou a apoiadores, muitos sem máscara, nas proximidades do Palácio do Alvorada, em Brasília. Ele chegou usando a proteção facial, mas a tirou quando discursou.


"Se o negocionismo era uma tese no início da pandemia, quando não se ele passou a ser uma brincadeira de mal gosto, macabra e medieval. E nós não podemos aceitar no Brasil. As pessoas têm que tomar a precaução para evitar contaminar o outro, é o mínimo de empatia, de amor ao próximo", disse.


"Quando a gente fala em amor, parece algo piegas, mas as palavras ordem e progresso foram inseridas no lema da nossa bandeira porque esse era um lema do positivismo, que tinha uma terceira palavra: amor. E está faltando amor. Temos que nos mexer para resolver esse problema. Não vamos só criticar, apontar erros, vamos apontar soluções", argumentou.


O presidente do Senado observou que, apesar do auxílio emergencial, muitos brasileiros ainda continuarão a sofrer os efeitos da covid-19 após o fim do pagamento do benefício.


Antes, Pacheco procurou minimizar qualquer chance de ruptura democrática no país, mas reconheceu que há uma parcela da população que "devaneia" e quer "atentar" contra o estado democrático de direito. "Não há risco à democracia porque as instituições estão sólidas e consolidadas. As instituições funcionam apesar de todo o devaneio daqueles que querem atentar contra a democracia e invocar momentos que o Brasil não quer voltar. A democracia está reafirmanda", defendeu.


Ele também voltou a defender a independência do Congresso em relação ao Executivo. "Não abro mão da independência do Parlamento em relação aos demais poderes, independência do Senado Federal, que é algo que absolutamente não abro mão na tomada das nossas decisões, livres e autônomas, doa a quem doer, custe o que custar, desagrade a quem for. O Senado Federal continuará tomando suas decisões e tem soberania nas decisões", disse.

Negacionismo passou a ser brincadeira de 'mau gosto e medieval', diz Pacheco | Política | Valor Econômico

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ENFERMAGEM EM ALERTA

Elvis 


ENFERMAGEM EM ALERTA
CERCA DE 80 PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE T.OTONI, PARTICIPARAM DE UMA MANIFESTAÇÃO PACÍFICA NO CENTRO DA CIDADE NA MANHÃ DESSE DOMINGO(28). ELES REIVINDICAM MELHORIAS E PARA A CLASSE.



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Festa clandestina com a presença de 300 pessoas é fechada na Taquara

Regrada à bebida alcoólica e música alta, evento chamou a atenção de moradores da região

PUBLICADO ÀS 17:26:09 - 28/03/2021

POR REDAÇÃO TUPI


Foto: ASCOM / SEOP

Uma festa clandestina com a presença de pelo menos 300 pessoas foi encerrada na tarde deste domingo (28), durante uma ação da Secretaria Municipal de Ordem Pública, na Estrada do Curumaú, na Taquara, Zona Oeste do Rio. O evento denominado ‘Exclusive Pool Party’ começou por volta das 10h, e marcou o aniversário dos DJ’s Alonso e Ariel Lisboa. A festa foi regrada a bebida alcoólica e música alta, o que chamou a atenção de moradores da região.

 

Foto: ASCOM / SEOP

De acordo com o decreto municipal estabelecido pelo comitê cientifico da prefeitura do Rio, publicado no Diário Oficial na última sexta-feira (26), a realização de eventos com aglomerações está proibida na capital fluminense, a fim de evitar o aumento de casos da covid-19, além de reduzir a velocidade do contágio da doença. Mediante a decisão, foi estabelecida uma multa de R$ 15 mil aos organizadores do evento.

https://www.tupi.fm/sentinelas/festa-clandestina-com-a-presenca-de-300-pessoas-e-fechada-na-taquara/

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