quinta-feira, 25 de março de 2021

Após prisão, mulher conta como embarcou em mais de 30 voos de graça

A passageira clandestina viajou por mais de 19 anos sem pagar por passagens, e algumas vezes embarcou até sem passaporte

atualizado 24/03/2021 14:51

A “passageira clandestina em série” Marilyn Hartman, de 69 anos, finalmente teve seu truque descoberto. Por 19 anos, a idosa se aperfeiçoou na arte da discrição e ingressou em ao menos 30 voos comerciais sem pagar — e, às vezes, até sem passaporte. Entre 2002 e 2018, a passageira viajou para destinos como Copenhague, Paris, Las Vegas e Londres sem desembolsar um centavo com passagens.

Marilyn virou notícia após escapar da segurança do Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago, para embarcar em um voo com destino a Londres. Ela enganou a equipe de solo e embarcou em um avião da British Airways para o Aeroporto de Heathrow, mas foi detida na terça-feira (16/3), assim que chegou ao Reino Unido.

A norte-americana estava sendo rastreada eletronicamente por fugir da casa de recuperação onde estava. Ela foi mantida sob custódia e acusada de roubo, invasão e violação de liberdade condicional por ter cometido o crime também no aeroporto de Chicago, em 2019.

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“Truques” para embarcar sem pagar

Em entrevista à CBS, Marilyn contou sua versão da história: “O que tenho a dizer é: nunca consegui embarcar sozinha em um avião – sempre fui deixada passar. Quer dizer, consegui passar pela fila de segurança sem um cartão de embarque”.

Ela continuou o relato: “Eles me deixavam passar, essa é a coisa mais louca. Eu seguia algum funcionário que estivesse carregando uma mala azul. E então, eu entrava na fila e eles pensavam que eu estava com o cara da mala”.

Seattle, Phoenix, Filadélfia, Atlanta e San Francisco foram outros destinos em território estadunidense visitados clandestinamente pela senhora.

No radar da segurança

Foram muitos anos de tentativas bem-sucedidas e, também, de casos frustrados. Ao longo do tempo, a norte-americana passou a ser conhecida entre os funcionários da segurança no aeroporto, que transmitiam avisos de “Marylin a vista” pelo rádio. Durante um dos processos judiciais, os promotores alegaram que Hartman usou seu cabelo para esconder o rosto e passou por dois agentes federais que estavam verificando os cartões de embarque.

Ela então embarcou em um ônibus para o Terminal Internacional e dormiu lá durante a noite, como explicou reportagem do The Sun. No dia seguinte, a idosa conseguiu passar por agentes de passagens da companhia British Airways e um oficial da Alfândega e da Patrulha de Fronteiras e entrar em um avião. A “penetra” se sentou em uma cadeira vazia e só foi pega quando mostrou seus documentos a um agente da alfândega, já em território inglês.

Marylin Hartmann passou 500 dias na cadeia, onde foi diagnosticada com transtorno bipolar e, agora, está recebendo tratamento. Ela é sem-teto, e afirma que suas viagens clandestinas só foram possíveis explorando falhas dos funcionários dos aeroportos.


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Casagrande critica Bolsonaro ao vivo no Globo Esporte: 'Envergonha o país'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO


Walter Casagrande Jr. durante o Globo Esporte desta terça (23); ele criticou o presidente da República


REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 23/3/2021 - 13h37
Atualizado em 23/3/2021 - 13h45

Defensor da paralisação do futebol brasileiro no momento mais grave da pandemia no país, Walter Casagrande Jr. fez duras críticas ao presidente da CBF, Rogério Caboclo, e às entidades que estão forçando a disputa de jogos. Nesta terça (23), ao vivo no Globo Esporte, o comentarista também não poupou Jair Bolsonaro e disse que o chefe do Executivo "envergonha o país".

Casagrande mencionou o presidente da República enquanto repudiava a postura da CBF e a do comandante da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, que estão buscando maneiras de manter as competições de futebol, mesmo contra as determinações de autoridades sanitárias.

 

"É vergonhoso o que está acontecendo. O presidente da Federação Paulista e o da CBF, eles resolveram não respeitar nada, não prestar atenção no que está acontecendo pelo país: a falta de oxigênio, pessoas morrendo na fila à espera de um leito na UTI, mortos jogados no chão lá em Brasília porque o necrotério tá lotado", disse o comentarista da Globo.

Para Casagrande, Caboclo e Carneiro Bastos são "dois negacionistas". "O presidente da CBF é um ditador, está se mostrando um ditador. Se o Jair Bolsonaro envergonha o país na parte política, o presidente da CBF está envergonhando o futebol brasileiro. Com ele, nós não vamos perder de 7 a 1, nós vamos perder de 20 a 0. É uma vergonha o que esses caras estão fazendo", lamentou o ex-jogador de futebol.

Comandado por Felipe Andreoli, o Globo Esporte São Paulo tem defendido a paralisação do futebol nas últimas semanas, tendo entrevistado médicos e especialistas. O programa também tem mostrado que os clubes menores precisam de ajuda financeira para não quebrar.

Para Casagrande, a atuação das entidades de futebol é "uma falta de respeito, falta de solidariedade e falta de empatia". O comentarista citou um trecho da música Comida, do Titãs, que diz que "a gente quer dinheiro e felicidade" e que o esporte precisa demonstrar solidariedade.

A Secretaria da Saúde de São Paulo publicou um boletim na manhã desta terça (23) e informou que o Estado registrou 1.021 novas mortes provocadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas. O número equivale a três mortes a cada quatro minutos.

Assista um trecho do ex-jogador no Globo Esporte:


Assista um trecho do ex-jogador no Globo Esporte:

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