terça-feira, 23 de março de 2021

Outdoors contra Bolsonaro em BH cobram impeachment e CPI da pandemia

 Iniciativa é do Movimento Acredito, que já arrecadou mais de R$ 32 mil para produzir e instalar as peças na capital e cidades da Grande BH


Outdoor com mensagens críticas a Jair Bolsonaro na Avenida José Cândido da Silva, na Região Leste de Belo Horizonte

(foto: Reprodução/Movimento Acredito)
Outdoors com críticas ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), começaram a aparecer em  avenidas de Belo Horizonte e cidades da região metropolitana, nesta segunda-feira (22/3). A iniciativa é do Movimento Acredito, que já arrecadou, através de campanha de financiamento coletivo, o valor suficiente para a instalação de 14 anúncios. A previsão é que outros fiquem prontos até esta terça-feira (23/3). 

O conteúdo das mensagens presentes nas placas apontam má gestão de Jair Bolsonaro durante a pandemia de COVID-19, além de problemas de desemprego e inflação dos combustíveis e produtos alimentícios no país. “Nossa vida está mais cara. Como vamos aguentar”, questiona uma das placas. 

Também há outdoors que cobram que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), instaure a CPI da pandemia. 

O primeiro outdoor foi colocado na Avenida Cristiano Machado, próximo à estação Primeiro de Maio, na Região Norte de Belo Horizonte. O segundo surgiu na Avenida Tereza Cristina, entre o Barreiro e Contagem. Há também placas nas avenidas Dom Pedro I, Américo Vespúcio e José Cândido da Silveira, regiões Norte, Noroeste e Leste de BH. 

O Movimento Acredito, autodeclarado como uma associação suprapartidária de renovação política, arrecadou mais de 32 mil reais, com 367 doadores, e contratou 14 outdoors para Belo Horizonte e Contagem. De acordo com os membros do movimento, ainda há recursos para no mínimo mais cinco peças. A ‘vaquinha’ foi criada na terça-feira passada (16/3). 

“O Movimento Acredito vem criticando a atuação do presidente Jair Bolsonaro na pandemia desde o início, pelo negacionismo científico reiterado, o descaso com a saúde pública, a falta de seriedade na condução da pandemia, a omissão e incompetência diante da gravidade da crise sanitária”, explicou um dos líderes da iniciativa, o advogado mineiro Lucas Paulino, também organizador da carreata contra Bolsonaro no dia 23 de janeiro. 

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