Têm que ser presos logo e oferecer uma delação para eles. Porque eles todos são muito covardes", disse o deputado ao comentar novas conversas da Operação Spoofing
Por Plinio Teodoro
E verdade seja dita, o STF também.
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“Têm que ser presos logo e oferecer uma delação para eles. Porque eles todos são muito covardes, o que a gente pode ver pelas mensagens. E aí o primeiro que for pego vai abrir a boca”, disse o deputado.
Pimenta ainda elencou uma série de perguntas que podem ser feitos aos membros da Lava Jata e ao ex-ministro de Bolsonaro, responsável pela condenação de Lula no caso do Triplex do Guarujá, sentença que foi usada como base pela sucessora, Gabriela Hardt, para condenar o ex-presidente no caso do sítio de Atibaia.
“Imagine uma delação: A serviço de quem vocês estavam? Qual a relação de vocês com os EUA? Quem fazia a relação com os EUA e a Suíça? Quanto vocês receberam e como você iriam dividir os R$ 2,5 bilhões [do acordo da Petrobras nos EUA]? Qual a relação de vocês com as petroleiras americanas para mudar a lei do pré-sal para ajudar a quebrar a Petrobras? Como vocês foram atrás da história da JBS? Como pretendiam enriquecer com os esquemas das palestras? Desde quando sabiam que Moro seria ministro da Justiça? Quando Moro vazou a delação de Palocci, ele sabia que seria convidado [para o Ministério]? Qual a relação de vocês com Bolsonaro?”, listou Pimenta sobre perguntas que devem ser respondidas pelos membros da Lava Jato.
Assista a entrevista
Jovem é preso em flagrante após fazer post sobre Bolsonaro
"Gente, Bolsonaro em Udia amanhã... Alguém fecha virar
herói nacional?", escreveu no Twitter
Um jovem de 24 anos que mora em Uberlândia foi preso por fazer uma postagem em uma rede social sobre a visita do presidente Jair Bolsonaro à cidade. Para a Polícia Militar, João Reginaldo da Silva Júnior incitou a prática de crime contra segurança nacional.
Ele publicou no Twitter a seguinte frase: "Gente,
Bolsonaro em Udia amanhã... Alguém fecha virar herói nacional?"'. Segundo
informações do boletim de ocorrência da PM, João foi encontrado na residência
onde mora com os pais e, no momento na abordagem, confirmou a publicação na rede
social e foi preso em flagrante.
A publicação de João Reginaldo teve pelo menos três
respostas em concordância. Segundo informação do Auto de Prisão em Flagrante da
PF, os policiais militares chegaram a ir até a casa das outras três pessoas
autoras das respostas, mas não conseguiu localizá-las. A Polícia Federal disse
que vai continuar as investigações e todos poderão ser indiciados pelo mesmo
crime.
Durante interrogatório na delegacia, João Reginaldo da Silva
Júnior disse que o "tuíte" não teve nenhuma conotação de ameaça.
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