sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Comércio da "Picanha mito" é autuado por venda de carne imprópria

Mais de 49 quilos do produto estavam refrigerados sem data de embalagem, validade e até vencidos. O Correio tentou entrar em contato com o Frigorífico Goiás nesta sexta, mas não foi atendido



Marcos Braz*
postado em 07/10/2022 16:42
A promoção no local no último domingo (2/10) foi marcado por confusão -  (crédito: Reprodução)
A promoção no local no último domingo (2/10) foi marcado por confusão - (crédito: Reprodução)

O Procon Goiás autuou nesta quarta-feira (5/10) o Frigorífico Goiás por irregularidades no armazenamento de produtos na unidade do Jardim Goiás, em Goiânia. Foram apreendidos mais de 44 quilos de carne refrigerada sem informações como a data que o produto foi embalado e o prazo de validade. Além disso, foram encontrados 5,5 quilos de carne vencida. Havia também temperos e sucos estragados no local. Os produtos foram descartados.

A empresa flagrada vendendo carne imprópria para consumo pode pagar uma multa que varia entre R$ 754,00 a R$ 13,3 milhões de reais, de acordo com o Procon Goiás. O estabelecimento foi notificado e deve prestar esclarecimentos sobre a promoção em até 10 dias. Para o órgão de fiscalização, a iniciativa tem indícios de abuso contra o consumidor.

Além da ação na loja, o Procon Goiás também solicitou a relação dos produtos ofertados no domingo, os valores reais e promocionais, além de informações como duração da oferta e condições impostas para o consumidor participar da promoção. Os consumidores deveriam chegar vestidos com a camisa da seleção brasileira para aproveitar a oferta.

O Correio tentou entrar em contato com o Frigorífico Goiás na tarde desta sexta-feira (7/10), mas não foi atendido. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

Confusão por "picanha mito"

Uma loja do Frigorífico Goiás, em Goiânia, anunciou a promoção da "picanha do mito" que teve o valor diminuído de R$ 129,99 para R$ 22. Os consumidores deveriam chegar vestidos com a camisa da seleção brasileira para aproveitar a oferta. Centenas de pessoas formaram uma fila antes mesmo do estabelecimento abrir. Durante a entrada, houve confusão, clientes quebraram vidros e empurraram funcionários.

O valor da peça de 400g era uma referência ao número de votação do presidente Jair Bolsonaro que disputou o primeiro turno no último domingo (2/9). O estabelecimento foi autuado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda no dia da eleição e a promoção foi suspensa. Procurados pelo Correio, o Frigorífico Goiás preferiu não se manifestar sobre a ação.

Cliente se feriu e morreu

Yeda Batista da Silva teve uma hemorragia após se machucar no tumulto no último domingo (2/10). A mulher de 46 anos teve a perna prensada contra a porta ao tentar entrar na loja de carnes em Goiânia. Uma veia da perna esquerda se rompeu durante o empurra-empurra. De acordo com a família, ela tinha problemas de circulação, o que agravou o quadro de saúde depois da lesão.

“Minha mãe tinha problemas nos rins. Ela se machucou durante a muvuca da fila, não tínhamos ideia que o edema ia causar uma hemorragia. E foi essa hemorragia que levou a morte da minha mãe", lamentou Iara Dias, filha de Yeda.

Após se machucar, Yeda voltou para o carro com a perna esquerda bastante inchada, contou Wanderley de Paula, marido de Yeda. Os dois retornaram para casa e o ele saiu para votar, mas retornou quando a mulher ligou reclamando de fortes dores. A mulher foi levada a um hospital para receber os primeiros atendimentos.

Yeda foi transferida para uma unidade especializada em angiologia, já que se tratava de um problema vascular. Ela não resistiu à perda de sangue e morreu devido a hemorragia. A vítima sofria da Doença de Berger, uma enfermidade autoimune que afetava os rins e a circulação de sangue no corpo.

A morte foi considerada acidental, de acordo com a Polícia Civil. “Foi solicitado exame cadavérico para verificar a causa da morte”, informou a PC-GO ao Correio. A perícia médica ainda não foi concluída.

*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes



                                                                               



 Empresário morre após acidente que destruiu carro de luxo em rodovia de SP

Empresário morreu em grave acidente - Foto: Reprodução/Facebook

Redação Notícias

  • Empresário morreu em acidente na rodovia BR-153, em São Paulo

  • Carro de luxo em que estava bateu na traseira de um caminhão

  • Ele não resistiu aos ferimentos e teve o óbito declarado no local

Um empresário morreu na manhã da última quinta-feira (6) em um grave acidente na rodovia BR-153, que deixou destruído o veículo em que ele estava.

De acordo com informações do UOL, a vítima foi identificada como João Luiz Quagliato, de 44 anos. O rapaz estava em uma BMW X3, avaliada em quase R$ 400 mil.

João seguia para Ourinhos, no interior de São Paulo, onde vivia, quando se chocou contra a traseira de um caminhão. Ele não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto ainda no local.

O motorista do caminhão, um homem de 35 anos, não ficou ferido.

Um trecho da rodovia ficou interditado por cerca de duas horas. As causas do acidente estão sendo apuradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Científica.

Filho de empresário

João era filho do também empresário Luizito Quagliato, presidenta da Usina São Luiz, que produz açúcar, energia elétrica, etanol e levedura a partir da cana.

"É com profunda tristeza que a Usina São Luiz comunica o falecimento de João Luiz Quagliato, aos 44 anos de idade. Filho de Sr. Luizito e Sra. Lilian Quagliato, deixa a esposa, Veridiana, e os filhos João Luiz, Catarina e Valentina. João Luiz deixará um grande vazio no coração de todos que tiveram a honra e o prazer de conhecê-lo", apontou a empresa em comunicado..

https://br.noticias.yahoo.com/empresario-morre-apos-acidente-que-destruiu-carro-de-luxo-em-rodovia-de-sp-194118576.html

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