Preso desde agosto, o modelo contou, na primeira audiência como réu, que corria porque havia sofrido uma tentativa de assalto no mesmo dia
Modelo Bruno Kurpp está preso desde agosto, pelo atropelamento e morte de um garoto de 16 anos — Foto: REPRODUÇÃO/INSTAGRAM
Por AgênciasPublicado em 12 de novembro de 2022 | 14h57 - Atualizado em 12 de novembro de 2022 | 14h57
Preso desde agosto, o modelo Bruno Krupp admitiu nesta sexta-feira (11) que a moto que ele pilotava no dia em que atropelou e matou João Gabriel Cardim Guimarães, 16, estava a quase o dobro da velocidade permitida na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, onde ocorreu a tragédia.
Em sua primeira audiência como réu, ele afirmou que pilotava em alta velocidade porque já havia sofrido tentativas de assalto naquela região. Ele também disse que, mesmo pilotando a mais de 100 quilômetros por hora, respeitou sinais e estaria atento, mas foi surpreendido pela presença do rapaz. "Do nada, João Gabriel correu para a calçada", declarou.
O impacto foi tão grande que a vítima teve a perna amputada. Krupp responde por homicídio simples com dolo eventual - quando se assume o risco de matar - e por dirigir veículo em via pública sem habilitação.
Mariana Lima, mãe de João Gabriel, também foi ouvida. Antes da fala, Bruno deixou a sala, a pedido dela, que estava visivelmente abalada. "Eu sou culpada, eu chamei o João Gabriel para ir à praia. Esse é o meu maior arrependimento", desabafou. (Folhapress)
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