O G1 acompanha, desde o ano passado, quanto cada estado repassa à saúde. A lei determina que pelo menos 12% da arrecadação seja destinada a Ações e Serviços Públicos em Saúde por ano.
Por Patrícia Fiúza, G1 Minas — Belo Horizonte
Minas segue sendo um dos piores em investimentos em saúde no país. — Foto: TV Globo
Minas Gerais permanece, neste segundo ano de pandemia, entre os estados brasileiros que menos investiram impostos em Ações e Serviços Públicos em Saúde (ASPS). Fica em penúltimo lugar, à frente apenas do Amapá.
Do total da arrecadação no primeiro semestre, Minas investiu 7,43% e o Amapá destinou 6,29%.
O G1 acompanha, desde o ano passado, quanto cada estado repassa à saúde. A lei determina que pelo menos 12% da arrecadação seja destinada a ASPS por ano. A aplicação menor que o mínimo foi alvo de apuração da CPI Fura-filas, na Assembleia Legislativa, encerrada em 8 de julho.
Neste primeiro semestre, 12 estados e o Distrito Federal já atingiram a meta. Entre os estados que mais impostos encaminhou à saúde, estão Amazonas, com 16,01%, Distrito Federal, com 15,91% e Pernambuco, 15,23%.
São enquadrados em Ações e Serviços Públicos de Saúde investimentos na rede física do SUS, ações de vigilância epidemiológica e sanitária, como as adotadas para o combate à pandemia. Já pagamentos de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde, e despesas com coleta de lixo, por exemplo, não podem ser contabilizadas como ASPS.
12,81
Os dados de Pernambuco são até abril de 2021; os de Tocantins, até fevereiro de 2021.
Ano passado
Ao final de 2020, Minas Gerais não atingiu os 12% e ainda ficou como o pior colocado, com 10,75%, levando em conta as despesas liquidadas.
Considerando apenas o primeiro semestre do ano passado, o percentual de impostos destinados à saúde, de 7,76%, foi pouco maior que o deste ano, quando houve o pior momento da pandemia.
Em valores absolutos, os repasses deste ano, no entanto, foram maiores: de R$ 2,4 bilhões, ante R$ 1,9 bilhões do mesmo período do ano passado.
Os gastos em saúde de 2020 ainda serão analisados pelo Tribunal de Contas do Estado, junto com as outras contas do governo do Estado. O trâmite segue na Assembleia Legislativa, que será o responsável por aprovar ou reprovar as despesas do governo. Em caso de reprovação, o estado pode deixar de receber repasses de recursos voluntários da União.
Repasses em atraso
Se de um lado o governo não atingiu o percentual mínimo de aplicação no ASPS, por outro, municípios mineiros reivindicam o repasse de cerca de R$ 6,8 bilhões em atraso. Segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), a falta destes repasses compromete programas da assistência básica à saúde, como assistência básica farmacêutica e atendimento a crianças da primeira idade.
Desde o mês passado, a negociação dos recursos atrasados estão em andamento entre o governador Romeu Zema (Novo) e a AMM, com o apoio do Ministério Público.
O prazo inicial para que a o governo apresentasse uma solução para o impasse terminou na última segunda-feira (9). Na sexta, no entanto, foi pedida prorrogação até 30 de agosto, o que foi concedido pelo MP.
Em postagem nas redes sociais, o procurador-geral Jarbas Soares Júnior afirmou que o atraso vinha do governo anterior. E reforçou que "as perspectivas são boas. Não há razão para não acatar, o atraso já vem do governo anterior."
O presidente da AMM Julvan Lacerda segue preocupado com a situação das cidades do interior.
"A situação está complicadíssima e a gente está confiando neste recurso, que está retido há muito tempo. Os custos da saúde todos subiram. No ano passado teve aporte do governo federal para a pandemia. Este ano não teve. Isso afeta tudo, porque os custos em saúde, em geral aumentaram muito. Teve inflação muito grande. A receita dos municípios não acompanha na mesma proporção", disse.
Em relação às negociações com a AMM, o Governo de Minas informou que fez "o pedido para adiar o prazo e continua em busca de um acordo para apresentação de cronograma de pagamento de todos os repasses em atraso relacionados aos convênios de saúde com as prefeituras. O Estado analisa agora se as condicionantes para execução de cada convênio foram cumpridas para fazer uma proposta".
Valores questionados
Os investimentos do primeiro ano do governo Zema em Ações e Serviços Públicos de Saúde foram questionados pelo Tribunal de Contas do Estado e foram citados como um dos onze motivos para emissão de parecer pela aprovação com ressalvas. Ao final de 2019, os gastos em ASPS atingiu 8,93%, segundo o TCE.
Os valores aplicados em ASPS também foram questionados na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que também apurou irregularidades na vacinação de servidores do estado contra a Covid-19.
O relatório afirmou que há indícios de que a Secretaria de Estado de Saúde "falhou como gestora do sistema estadual de saúde no que se refere à gestão dos sistemas públicos de alta complexidade, (...) tendo em vista que os leitos disponibilizados foram insuficientes para atender à demanda".
O documento diz ainda que a pasta "também deixou de administrar adequadamente os recursos orçamentários e financeiros destinados à saúde na medida em que, como vimos, não aplicou o percentual mínimo constitucional em Ações e Serviços Públicos de Saúde".
O que dizem os governos de Minas e do Amapá
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) reforçou que a apuração dos recursos aplicados em saúde é anual, conforme Lei Complementar 141/2012.
A nota afirmou, ainda, que "as diretrizes do Governo de Minas regem-se por exigência de gastos racionais, que evitem o desperdício do dinheiro público. A título exemplificativo, a SES, desde o início da pandemia, o Governo de Minas adotou diversas ações no enfrentamento ao coronavírus. Uma das primeiras ações foi a aquisição de 1.047 respiradores, ao preço médio mais baixo do país. Isso permitiu que o Estado ampliasse o número de leitos de UTI, passando de 2.072 em fevereiro de 2020 para 4.806 leitos hoje. Os leitos de enfermaria tiveram crescimento de mais de 80%. Eram 11.625 unidades e atualmente são 21.145."
Ainda segundo a SES-MG, o governo avalia a possibilidade de manter, no mínimo, 800 leitos de UTI dos 2.729 que foram abertos desde o início da pandemia.
Sobre anos anteriores, a SES-MG disse que o Estado de Minas Gerais aplicou o mínimo constitucional sobre um total de Receita Realizada (Base-Saúde), perfazendo um percentual de 12,74%, em 2019 e 12,29%, em 2020.
O G1 também procurou o governo do Amapá para se posicionar e aguarda retorno.
Após apoiar Bolsonaro, Andressa Urach é desconvidada do Lady
Night
Decisão foi consenso da equipe do programa apresentado por
Tatá Werneck
GS
Gustavo Soares - Especial para o Uai
postado em 12/08/2021 21:25 / atualizado em 12/08/2021 21:25
(crédito: Divulgação)
A participação da modelo Andressa Urach no programa Lady
Night, apresentado por Tatá Werneck, foi cancelada. A decisão estaria
relacionada ao apoio exagerado de Urach ao presidente Jair Bolsonaro, segundo o
Notícias da TV.
De acordo o site, a deliberação foi um consenso de toda a
equipe, e inclusive contou com apoio da própria apresentadora. O receio teria
sido que a modelo usasse a atração para propagar fake news ou fazer panfletagem
política, como tem feito em suas redes sociais.
Recentemente, Andressa bateu boca com a cantora Anitta,
dizendo que a funkeira critica o presidente apenas para receber atenção da
mídia.
Para não criar outro imbróglio com Urach, a produção do Lady
Night teria dito a ela que a gravação foi suspensa, e assim que houvesse uma
nova data entrariam em contato.
A modelo foi considerada pelo programa e por Tatá Werneck
após seu rompimento com a Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo o Notícias
da TV, a vice-Miss Bumbum estava empolgada com a oportunidade, afinal seria sua
primeira participação em um programa de entretenimento da Globo.
Na última terça-feira (10/8), Urach criticou a sessão da
Câmara dos Deputados que rejeitou a PEC do voto impresso, declarou seu voto em
Bolsonaro nas eleições de 2022 e atacou Anitta.
Procurados pelo Notícias da TV, o Multishow e Andressa Urach
não se manifestaram até a publicação da matéria
Notícias
MAIS UM ACIDENTE NA BR 259 ENVOLVENDO ANIMAIS NO MEIO DA
RODOVIA
12 de agosto de 2021
admin 2 Comentários acidente BR259, atropelamento
na br259
BR 259- Mais um acidente com animais no meio da rodovia foi
registrado pela Polícia Militar Rodoviária, na noite de ontem, 11/08.
Os militares foram acionados depois de receberem a informação de que no Km 71, um caminhão havia atropelado um cavalo e que o animal estava ocupando parte da pista de rolamento. O condutor do caminhão, Elisio O.A., relatou aos policiais que vinha de uma entrega de mercadorias da cidade de Aimorés e seguia sentido Governador Valadares, e ao sair de uma curva, o animal entrou na rodovia rapidamente, não sendo possível evitar o atropelamento, que matou o cavalo na hora.
Um guincho da seguradora da empresa proprietária do caminhão
foi acionado, e fez a retirada do veículo desobstruindo a estrada. Foi acionada
a prefeitura de Conselheiro Pena, para fazer a retirada do animal e trânsito
ser totalmente desimpedido.
Equipe de Militares: Sgt Segadas, Sgt Nilson Jr.
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