Vítima, de 23 anos, foi encontrada dentro de casa com panos enrolados na cabeça e ferimentos no pescoço.
Por Fran Ribeiro, g1 Vales de Minas Gerais
11/10/2022
Foi preso pela Polícia Civil, em São Vitor, distrito de Governador Valadares, um jovem de 23 anos, investigado pelo crime de feminicídio contra a esposa que ele era casado há 5 anos
Camila Nelcina Oliveira, de 23 anos, foi encontrada morta caída no quarto da casa onde morava, no bairro Santo Antônio, no dia 29 de agosto deste ano.
Ela estava com alguns panos enrolados no pescoço que tinha marcas de violência, e tinha uma toalha cobrindo o rosto.
Três dias depois do crime ele se apresentou na delegacia da PC com um advogado, prestou depoimento e confessou o crime. Como havia passado do estado do flagrante, ele foi liberado.
Despois disso, a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do suspeito, o mandado foi expedido e cumprido nessa segunda-feira (10). Ele foi encaminhado ao sistema prisional.
Se for condenando, o suspeito pode pegar uma pena até de 30 anos prisão.
Deputado bolsonarista do Rio Grande do Norte: 'Lula merece morrer'
Wendel Lagartixa (PL), que estava preso até setembro, foi o deputado mais votado no Rio Grande do Norte
Um vídeo circula nas redes sociais em que um deputado estadual do Rio Grande do Norte, conhecido como Wendel Lagartixa (PL), discute com uma eleitora sobre Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele é acusado de insinuar um suposto gesto de mostrar uma arma e dizer que o petista merece morrer.
Nas imagens, o ex-policial militar aparece entrando em um carro enquanto discute com pessoas na rua. “Lula é ladrão. Merece morrer”, disse.
Wendel foi o candidato à Assembleia Legislativa com maior número de votos (88 mil), eleito em 2 de outubro.
MP x candidatura do deputado
O Ministério Público Eleitoral recorre em Brasília contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), que chegou a autorizar o registro da candidatura de Lagartixa.
Isso porque Wendel foi preso em 20 de julho, suspeito de participar de um triplo homicídio. Apesar disso, ele foi solto em 15 de setembro porque, conforme o juiz, “a denúncia do Ministério Público não apresentou indícios de que o crime tenha relação com grupo de extermínio”.
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