O ex-comandante Julian Pontes e o ex-subcomandante Cláudio Condi embolsaram R$ 564 mil e R$ 441 mil, respectivamente, em razão de pecúnias
atualizado 05/07/2021 18:20
Exonerados após a polêmica envolvendo a vacinação contra a Covid-19 de integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) antes de praças, o ex-comandante-geral da PMDF coronel Julian Rocha Pontes (foto em destaque) e o ex-subcomandante-geral da PMDF coronel Cláudio Fernando Condi receberam, juntos, R$ 1 milhão.
O pagamento de R$ 564,4 mil para Pontes e de R$ 441,2 mil para Condi consta nos contracheques referentes ao mês de maio. Depois da exoneração, eles foram para a reserva da PMDF. No fim de maio – e quando já estava aposentado –, o ex-comandante-geral foi nomeado para um cargo no Ministério da Justiça.
Segundo o Portal da Transparência do DF, o que turbinou as remunerações dos coronéis foi a conversão da licença-prêmio em pecúnia. Esse é um benefício comum e que é adquirido quando o servidor prefere não tirar a licença à qual tem direito e a converte em dinheiro, recebendo a pecúnia após a aposentadoria.
Confira os valores detalhados:
Polêmica
Os dois coronéis foram exonerados dos cargos na cúpula da PMDF após a polêmica envolvendo a vacinação de oficiais antes que milhares de policiais que estão nas ruas pudessem ser imunizados. O caso foi revelado pelo Metrópoles em abril deste ano. O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) abriu investigação para apurar se há irregularidade.
Tanto a PMDF quanto o ex-comandante-geral negaram haver quaisquer irregularidades na vacinação dos oficiais.
Até a publicação desta matéria, a PMDF não havia retornado o contato da reportagem para falar sobre o pagamento de R$ 1 milhão aos coronéis. A coluna não conseguiu falar com o ex-comandante e ex-subcomandante. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.
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