Texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias 2022 foi aprovado por 278 x 145 votos na Câmara e por 40 x 33 no Senado Federal
atualizado 15/07/2021 23:17
O texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as metas e prioridades da União para o ano de 2022, foi aprovado pelo Congresso nesta quinta-feira (15/7). Como destaques, o salário mínimo de R$ 1.147 e o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o fundo eleitoral, mais conhecido como “Fundão”, cujas verbas para 2022 foram praticamente triplicadas: saltaram de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões.
Na remuneração mínima do trabalhador, os parlamentares continuam conservadores. O valor de R$ 1.147 é bem menor dos R$ 5.421,84 que seriam o salário mínimo ideal do brasileiro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Porém, com o “Fundão” os congressistas foram bem generosos. Oriundos do Tesouro Nacional, os recursos do fundo eleitoral chegam aos diretórios nacionais dos partidos políticos por intermédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A bolada para 2022, ano de eleições para governadores, deputados, senadores e presidente, é polpuda: com um acréscimo de R$ 3,7 bilhões, ficará em R$ 5,7 bilhões.
Nas votações, há sempre casos que saltam aos olhos. É o caso da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que usou as redes sociais, nesta quinta, para criticar a LDO e o aumento do “Fundão”. Mas no plenário, ela votou “sim” na proposta.
Segundo ela, o voto “sim” foi em relação “ao texto principal do projeto, uma vez que, como base do governo, é preciso aprovar o orçamento, pois seria de uma imensa irresponsabilidade deixar o país sem orçamento”.
Já na bancada do Distrito Federal, os deputados Laerte Bessa (PL) e Bia Kicis (PSL) foram os únicos dos 8 parlamentares a votar de forma favorável ao texto.
Veja o placar de 40 votos a 33 no Senado:
E veja aqui como votou cada deputado, com um placar de 278 votos favoráveis à LDO e 145 contrários.
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