Redação Hypeness - 12/07/2021
Com a implantação do ‘Programa Olho Vivo’, a Polícia Militar de São Paulo atingiu o menor nível de letalidade dos últimos anos. Agora, os agentes de segurança são equipados com câmeras que registram todo o turno das suas ações e a política já mostra sua eficácia em reduzir os assassinatos causados pela PM.
Redação Hypeness - 12/07/2021Com a implantação do ‘Programa Olho Vivo’, a Polícia Militar de São Paulo atingiu o menor nível de letalidade dos últimos anos. Agora, os agentes de segurança são equipados com câmeras que registram todo o turno das suas ações e a política já mostra sua eficácia em reduzir os assassinatos causados pela PM.
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Dados obtidos em primeira mão pela Folha de São Paulo apontam que junho de 2021 foi o mês menos letal da polícia desde maio de 2013. Naquela data, foram 17 assassinatos causados por fardados no estado de São Paulo. No mês passado, foram 22. O número é uma redução drástica em comparação com a média mensal de 2021, na casa de 50 mortes. A principal motivação para a queda nas mortes é a adoção de câmeras.
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As informações corroboram a prévia de que as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) haviam zerado suas mortes por duas semanas após a implantação da política de gravação da integridade do turno.
Antes do Olho Vivo, os policiais decidiam quais eram os momentos do turno que seriam gravados. Agora, a câmera e sua gravação são quase como o uniforme do PM: são ligadas logo no começo do turno e somente ao final do expediente são desligadas.
“O mais importante é que mudamos o sistema. E as câmeras estarão gravando tudo. Esse novo sistema permite a gravação involuntária. Ou seja, a câmera começa a gravar a partir do momento que o policial ou a policial a coloca no uniforme e sai para trabalhar”, disse o coronel Robson Cabanas Duque, coordenador do Programa Olho Vivo, ao G1.
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Com a redução do número de mortes, a PM paulista pode deixar de ser um exemplo negativo: a Polícia Militar de São Paulo é um das mais letais de todo o mundo, mas a adoção da nova política pode indicar um novo caminho para a gestão de segurança pública no estado.
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