sábado, 10 de julho de 2021

Cozinheiro é preso após reclamar de precisar cozinhar para Bolsonaro no RS

 Profissional do Hotel Spa do Vinho, em Bento Rodrigues, na Serra Gaúcha, foi liberado depois de depor na polícia

Hotel & Spa do Vinho em Bento Gonçalves (RS), onde cozinheiro detido trabalha
(foto: Divulgação/Spa do Vinho)
A Polícia Federal prendeu, na última quinta (8/7), o cozinheiro Eduardo Lazzari. Ele prestou depoimento depois de reclamar que precisaria cozinhar para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Hotel Spa do Vinho, em Bento Gonçalves (RS).
De acordo com jornalista Ricardo Noblat, Lazzari escreveu no Facebook: “Vou ter que cozinhar para este diabo ainda, que raiva”.

 

A postagem causou reação do deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS). O parlamentar acusou o cozinheiro de ameaçar o presidente de "morte explícita" e acionou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Após uma semana marcada por confrontos com a CPI da Covid e com mais denúncias sobre sua gestão na pandemia, Bolsonaro participou da motociata ao lado de apoiadores na manhã deste sábado (10/7).


Novamente, um caso de abuso policial foi registrado. A Brigada Militar prendeu uma mulher que batia panela em protesto ao ato do presidente.

“Urgente! A polícia prendeu uma pessoa que batia panela contra Bolsonaro agora em Porto Alegre, dois dias depois de prender um cozinheiro”, escreveu Manuela d’Ávila (PCdoB), candidata derrotada à vice-presidência do Brasil em 2018.

Assim como aconteceu nos atos anteriores, Bolsonaro não usou máscara. O presidente está acompanhado de Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e do deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS).

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