De acordo com a corporação, a policial não apresentou conduta de acordo com as premissas da administração militar estadual.Advogado nega e diz que ela foi alvo de perseguição.
Por Eliane Santos, g1 Rio
Andressa de farda e como musa da Banda da Banda da Barra, quando estava de licença: policial postou de salto — Foto: Reprodução/Redes sociais
A Polícia Militar do Rio de Janeiro expulsou das fileiras de sua corporação, no dia 12 de março, a agora ex-cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, de 33 anos, que estava lotada na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).
Segundo a corporação, Andressa "gozava de licença médica para tratamento de saúde, em diversos períodos, mas se exibia em redes sociais em eventos e compartilhando rotina de treinos em academias".
“A Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que a referida ex-policial foi licenciada ex officio da corporação no último dia 12 de março, e não apresentou conduta de acordo com as premissas da administração militar estadual", diz a PM em nota.
Segundo a secretaria, Andressa, de licença médica em repetidos períodos, mantinha "rotina de eventos sociais e exercícios físicos não condizentes com o quadro de saúde informado".
'Barbiecop'
Boletim da PM menciona atividades no samba e na academia durante período de licença — Foto: Reprodução/Redes sociais
No boletim da corporação que analisou a conduta da policial, é destacado ainda que em dezembro do mesmo ano, ela participou dos eventos Feijoada de Coroação da Rainha e Encontro da Banda Amigos da Barra, em que aparece bem, de salto, mas ainda se encontrava de licença.
Ao todo, foram três períodos de afastamento de um mês cada. Em janeiro de 2019, Andressa foi autorizada a retornar ao trabalho com restrições para exercícios físicos e longa permanência em pé.
Ainda assim participou das atividades da Banda Amigos da Barra, dançando com salto alto e "sem lesões aparentes", como destacou o boletim da corporação.
Andressa Christine — Foto: Reprodução/Redes sociais
O boletim também faz menção a um episódio ocorrido em maio de 2016, antes do tiro no pé, quando Andressa foi considerada "incapaz definitivamente para o serviço policial militar", por conta de uma "moléstia incurável" não especificada no texto.
Mas, após um mês, voltou a ser considerada "apto categoria A", quando não há qualquer restrição para o serviço. A mudança foi por conta de um "laudo médico civil que atestava melhora em seu quadro clínico".
Entretanto, o boletim da PM ressalta que a agente "passou de incapaz definitivamente para apto categoria A em apenas 30 dias".
Advogado diz que policial nunca ficou sem trabalhar por muito tempo
O g1 entrou em contato o advogado Fabio Tobias, que representa Andressa Christine. Ele afirmou que a ex-PM foi alvo de perseguição na corporação.
"A Andressa foi alvo de um inquérito policial militar (IPM) em 2019, que apontou indício de crime, por ter recebido sem trabalhar. Na sequência, ela foi submetida a uma Comissão de Revisão Disciplinar (CRD), em que as acusações foram submetidas a três oficiais da polícia, assim como sua defesa", detalhou Tobias.
Segundo o advogado, a defesa conseguiu demonstrar que a Andressa nunca ficou afastada por 4 anos. Ele alega que o afastamento dela foi por 20 dias.
"O resto do tempo ela continuou trabalhando. Quando não podia ir para a rua, o fazia em serviços internos, mas sempre trabalhou", explicou.
O advogado acrescentou ainda que as atividades pessoais ou profissionais da cliente tinham aval médico. Ainda segundo Tobias, Andressa saiu com votos favoráveis da comissão da PM, teve um aval positivo do comandante, mas que a palavra final, do secretário da PM, determinou a a exclusão.
"A Andressa foi vítima de uma perseguição na corporação que acabou determinando essa exclusão. Mas temos uma representação no Ministério Público Militar para demonstrar essa situação e temos fé que vamos comprovar tudo", disse.
Comandante da PM em Teixeira de Freitas implanta câmeras de
monitoramento no distrito Santo Antônio
As câmeras estão conectadas a uma central da PM em Teixeira
de Freitas e são monitoradas 24 horas
O distrito de Santo Antônio, município de Teixeira de
Freitas ganhou mais um dispositivo de segurança. A Polícia Militar instalou
câmeras de monitoramento na estrada que liga a localidade à BR 101.
De acordo com o comandante da 87ª Companhia Independente de
Polícia Militar (CIPM), tenente- coronel França, o equipamento foi instalado
com apoio da iniciativa privada e será fundamental para ampliar as medidas de
controle do crime no distrito.
"As câmeras estão conectadas a uma central da PM em
Teixeira de Freitas e são monitoradas 24 horas", explicou o comandante.
Antes, o comando da 87ª CIPM havia destinado policiais e uma
viatura para servir exclusivamente em Santo Antônio onde. Lá, com o apoio do
poder público municipal, foi também instalado um posto da Policial Militar.
“O videomonitoramento e a efetiva presença da PM no
distrito, inclusive com a realização de ações de abordagens à pessoas e
veículos para coibir o crime, tem sido fundamental para garantir melhor
segurança à população”, finalizou o comandante França.
PM instalou câmeras de monitoramento em Santo Antônio, município de Teixeira de Freitas.
FONTE/CRÉDITOS: Ascom
87ª CIPM
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