Parlamentar, contrário à vacinação, propôs que Assembleia distribuísse medicamentos sem eficácia comprovada
O deputado estadual pelo Mato Grosso Sílvio Fávero (PSL), que morreu nesse sábado (13/03) vítima da COVID-19, além de ser contra a vacina contra o novo coronavírus, também defendia o chamado “kit COVID”. Medicamentos sem comprovação científica contra o vírus, como ivermectina e cloroquina, chegaram a ser propostos pelo parlamentar.
Em junho de 2020, com poucos meses de pandemia, o deputado propôs em plenário que a Assembleia Legislativa do Mato Grosso (ALMT) a “atropelar” o governo estadual e distribuir por conta própria o kit. A intenção era que os remédios fossem uma forma de prevenção à COVID-19.
Fávero tinha 54 anos e estava internado desde 4 de março deste ano com complicações pulmonares. A notícia do falecimento foi divulgada pela assessoria de imprensa do parlamentar nas redes sociais.
"O quadro de saúde se agravou nesta madrugada, chegando ao quadro de infecção generalizada", informou o texto.
Um mês antes de ser internado com coronavírus, Fávero apresentou, na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, um projeto de lei que visava a permitir que cada cidadão pudesse optar pela sua vacinação contra a COVID-19.
O deputado, apoiador do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), deixa a mãe, Angélica, a mulher, Katia, e três filhos: Gabriel, Gustavo e João Ricardo.
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