domingo, 6 de fevereiro de 2022

Inflação e desemprego devem agravar fome no Brasil em 2022, diz economista

 Nilson de Paula investigou que mais da metade dos lares brasileiros enfrenta insegurança alimentar e alerta que país vive combinação explosiva de inflação e crise econômica



31 de janeiro de 2022
10:00

Coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan) e economista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), o pesquisador Nilson Maciel de Paula é pessimista em relação à situação da fome e da insegurança alimentar no Brasil em 2022. “O cenário é complicado porque a cada dia a gente vai tendo notícias não muito animadoras. Nada indica que o quadro que veio à tona no ano passado, em 2021, relacionado à fome, vá melhorar”, disse em entrevista à Agência Pública. Dois fatores são cruciais para a afirmação do economista: a inflação e o desemprego que, segundo a maior parte dos prognósticos econômicos, devem permanecer em situação preocupante nesse ano. 

Há uma tendência de alta no preço dos alimentos que se observa há pelo menos três anos. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que entre 2018 e 2021 os alimentos ficaram, em média, 43% mais caros para o consumidor final. A pandemia agravou esse cenário. O mesmo ocorreu em relação ao desemprego. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil só deve retornar ao nível pré-pandemia em 2024.

A Rede Penssan foi responsável pelo “Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”, uma pesquisa de alcance nacional que analisou o impacto da pandemia no aspecto da segurança alimentar da população brasileira e foi publicada no ano passado. A partir de uma amostra de 2.180 domicílios, a pesquisa concluiu que: 116 milhões de pessoas — mais da metade dos lares brasileiros —  estavam em situação de insegurança alimentar e 19 milhões passavam fome. De Paula alerta para a inflação de alimentos observada no Brasil e a combinação de pouca atividade econômica com o cenário de aumento de preços, que classifica como uma “combinação explosiva”.

Divulgação/Rede Penssan
Nilson é um homem na faixa dos 60 anos, branco, com cabelos, barba e bigode grisalhos; ele veste uma camisa branca e óculos
Nilson de Paula é Coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar

Temos previsões pouco animadoras para a inflação e o desemprego em 2022. Diante desse cenário, para onde vai essa situação de insegurança alimentar no Brasil em 2022?

É muito difícil fazer uma projeção muito precisa, os economistas gostam muito de aplicar modelos de previsão, e depois todos eles furam. O cenário é complicado porque a cada dia a gente tem notícias não muito animadoras. Nada indica que o quadro que veio à tona no ano passado, em 2021, relacionado à fome, vá melhorar. A cada dia que passa a gente tem algo que vai agravando esse quadro… Então as perspectivas que temos são de agravamento da fome e da insegurança alimentar porque tem uma combinação terrível, nefasta, que é um quadro de inflação com a pressão dos preços da alimentação. Estamos falando de uma inflação em cima do que é essencial. Quando você vê a inflação pegando esse setor, vai atingir os segmentos mais vulneráveis. E aí você tem uma combinação que é explosiva, que é a inflação combinada com ausência de demanda. 

É uma coisa meio estranha, né? Porque geralmente é muito comum associar inflação com a pressão de demanda. E aí os economistas em geral, o governo, já aumentam a taxa de juros. Os economistas do mercado financeiro gostam dessa ideia, fazer uma restrição monetária achando que vão segurar a inflação. Só que isso não resolve o problema que estamos olhando:  a pobreza, a fome, a falta de renda, o desemprego… 

Não temos uma economia aquecida, ao contrário, temos uma economia estagnada que não cresce, e nada indica que vá ser diferente em 2022. E você tem a inflação. Esse é o indicador de que o quadro relacionado à insegurança alimentar pode se agravar. Junto com isso tem o problema da pobreza, do desemprego — não só o desemprego em si, a falta de oportunidades de trabalho, mas o emprego informal, que corrói a qualidade do mercado de trabalho. Também há uma perda da qualidade do trabalho em função do deslocamento do eixo da economia rumo a uma reprimarização.

Por exemplo, quando você tem um setor como o agronegócio, setores de commodities, puxando a economia, isso indica uma precarização do mercado de trabalho. Você tem uma empresa montadora que fecha as portas, mas isso é compensado no agregado macroeconômico, no PIB, pelas exportações do agronegócio. Quando você olha no geral, você pensa que a economia está crescendo, mas a qualidade do trabalho se alterou dramaticamente porque você empregava antes um engenheiro elétrico, mecânico, com um trabalho de melhor qualidade, e agora você emprega o quê? Então você tem o deslocamento da qualidade do mercado de trabalho em função do deslocamento do eixo da economia. 


Entre 2018 e 2021 os alimentos ficaram, em média, 43% mais caros para o consumidor final. A pandemia agravou esse cenário


O quanto dessa insegurança alimentar observada por vocês no inquérito foi fruto da pandemia e o quanto veio de condições mais estruturais da economia brasileira? 

Eu acho que a pandemia fez com que a questão da fome e da insegurança alimentar se tornasse mais visível. A sociedade parou à medida que a pandemia foi se agravando, e aí entrou em discussão a questão do auxílio emergencial em 2020. E aí você vai vendo as pessoas, a mídia, a sociedade de uma maneira geral, colocando a cabeça para fora para ver o que tava acontecendo. Além disso, você tem de fato uma perda de dinamismo. A economia parou na pandemia, e não tem como negar isso: você tem fechamento de empresas, negócios, ou seja, você tem uma crise econômica que veio na esteira da pandemia.  E aí vai se formando essa combinação de várias crises, e o problema da insegurança alimentar aparece. Vem a pandemia e depois vem a perda de renda, de emprego etc. A insegurança alimentar é um fenômeno socialmente identificado, assim como é a pandemia: a pandemia não é democrática, como muita gente dizia, ela atingiu muito mais os segmentos que não tinham como fazer distanciamento, como deixar de trabalhar.

O Brasil é um país que evoluiu historicamente assentado numa desigualdade social e econômica estrutural. É uma marca do nosso processo de desenvolvimento. É uma sociedade que se tornou moderna e complexa, mas manteve esse traço enraizado. Isso já é algo que você tem há muito tempo. Você tem junto com isso o que foi feito no Brasil a partir de 2016, um desmonte das políticas sociais e uma iniciativa de dobrar a aposta na agenda liberal, no sentido de reduzir o Estado. Aí vieram as reformas para se redinamizar a economia… Com isso, várias políticas foram precarizadas ou desmontadas. Isso afetou o setor da alimentação frontalmente, em cheio. Você pega, por exemplo, o PAA [Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar], que tem um enraizamento no meio urbano para atender populações vulneráveis, escolas, que teve o aporte orçamentário cortado violentamente. E junto com ele várias outras políticas.

Houve um desmonte da estrutura de política pública que acabou contribuindo e se somou à nossa condição histórica. Se você pegar no nosso relatório, de 2004 a 2013, nós tivemos um interregno que a insegurança alimentar diminuiu, o Brasil saiu do Mapa da Fome, toda aquela coisa. De lá pra cá, a coisa desandou de novo. O contexto da pandemia veio simplesmente engrossar esse caldo e trazer tudo isso à tona.

José Cícero/Agência Pública
Barracas de moradores em situação de rua ocupam área debaixo de viaduto
“O Brasil é um país que evoluiu historicamente assentado numa desigualdade social e econômica”, afirma Nilson de Paula

Pensando no cenário eleitoral, o que poderia ser feito para aplacar esse cenário de fome e insegurança alimentar? 

O Brasil não vai resolver essa situação com uma eleição, com um governo. Eu acho que o caminho para se chegar à solução envolve uma mudança do modelo econômico, e essa mudança do modelo econômico implica recolocar a indústria e os processos de inovação tecnológica e competitividade na agenda da política econômica. Ou seja, desprender a política econômica da mera disciplina monetária. Não adianta falar livre mercado, equilíbrio social, se o terreno social está sendo todo corroído.

É preciso reconduzir a economia para ela se afastar dessa economia primária exportadora que é pra onde esse governo nos levou até agora, com todas as implicações deletérias: destruição do meio ambiente, dos  seus organismos e fiscalizadores. É preciso reconduzir a economia para valorizar o núcleo dinâmico da economia. O núcleo urbano, industrial.

E na esteira disso você vai ter uma recuperação da qualidade do emprego. Ao invés de você ter um engenheiro civil dirigindo um Uber, você vai ter um engenheiro civil trabalhando numa indústria, na construção. Esse é o grande desafio que nós temos. Outra coisa é recolocar o Estado como protagonista de políticas públicas que sejam políticas de Estado.

Tem que ter uma recuperação do Estado como agente de política pública, porque o mercado não faz política pública. Nós precisamos de políticas públicas no campo da alimentação, tem gente passando fome e o mercado não atende isso. Você pode ter a filantropia, que é um esparadrapo que vai segurar por enquanto, mas o mercado tem falhas sérias do ponto de vista social. Então o Estado precisa fazer políticas de Estado. Por isso tem que ter políticas como o Bolsa Família.

Quando o governo vem com esse Auxílio Brasil por um ano, ele está dizendo que o Estado vai dar [um auxílio por um tempo], mas não sabe se vai continuar dando. Então isso já deixa de ser política de Estado. 

No ano eleitoral, a gente entende que todo mundo vai falar a mesma coisa, que vai formular políticas públicas, mas aí é que está o nosso nó de que a sociedade vai conseguir decifrar os reais propósitos de quem está se candidatando.  

*Colaboraram: Beatriz Saraiva, Bianca Muniz, Bruno Fonseca, Rafael Oliveira

https://apublica.org/2022/01/2022-inflacao-e-desemprego-devem-agravar-fome-no-brasil-diz-economista/

                                                           


Líder do Estado Islâmico morre em operação antiterrorista dos EUA na Síria

Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi morreu na Síria durante uma operação dos EUA. O líder do Estado Islâmico fez-se explodir quando forças norte-americanas se aproximaram. Outras 13 pessoas morreram.

03 fev 2022, 10:27

“Ontem à noite, sob a minha orientação, as forças militares americanas no noroeste da Síria empreenderam com sucesso uma operação de contraterrorismo para proteger o povo americano e os nossos Aliados, e fazer do mundo um lugar mais seguro”, anunciou esta quinta-feira de manhã numa breve nota o presidente Joe Biden, para logo depois revelar que, neste, que foi o maior raide dos Estados Unidos naquele país desde que, em 2019, morreu o então líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, foi visado um alvo idêntico.

“Graças à habilidade e bravura das nossas Forças Armadas, retirámos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, o líder do Estado Islâmico.”

Horas mais tarde, Biden adiantou mais pormenores sobre a operação, numa comunicação a partir da Casa Branca, indicando que al-Qurayshi se fez explodir quando as forças norte-americanas se aproximaram do complexo onde estava.

Pelo menos 13 pessoas morreram, incluindo seis crianças e quatro mulheres, segundo o grupo sírio de defesa civil White Helmets, citado pela CNN. Não se registaram vítimas do lado americano, de acordo com o Pentágono.

“A noite passada, sob ordens minhas, as forças militares dos Estados Unidos removeram com sucesso uma grande ameaça terrorista ao mundo”, reiterou Biden.

Segundo o Presidente norte-americano, a opção de avançar com uma operação no terreno, ao invés de um ataque aéreo, foi tomada para “minimizar vítimas civis”, já que “este terrorista escolheu rodear-se de famílias, incluindo crianças”.

“Quando as nossas tropas se aproximaram para capturar o terrorista, num ato final de cobardia desesperada, sem qualquer preocupação com a vida da sua própria família e a de outras pessoas no edifício, ele escolheu fazer-se explodir. Não só um colete, mas todo o terceiro andar”, afirmou Biden. “Ao invés de enfrentar a justiça pelos crimes que cometeu, levou consigo vários membros da sua família”, disse.

O chefe do Comando Central (CENTCOM) norte-americano revelou, mais tarde, que al-Qurayshi, teve oportunidade de se render perante as forças especiais, antes de se fazer explodir. “Ele suicidou-se e matou a sua família sem lutar, enquanto estávamos a tentar comunicar-lhe a oportunidade de se render e dar-lhe a opção de sobreviver”, referiu o general Kenneth McKenzie.

“Devido à explosão no segundo andar, as forças norte-americanas descobriram o emir do EI morto no chão, do lado de fora do prédio”, acrescentou. O responsável do CENTCOM, adiantou ainda que a “análise de impressões digitais e DNA confirmaram” a identidade de al-Qurayshi.

O Presidente norte-americano lembrou que al-Qurayshi foi responsável pelo recente ataque a uma prisão síria, onde estavam combatentes do Estado Islâmico, e acusou-o de ser o grande promotor do genocídio dos yazidis no norte do Iraque.

Esta é a maior operação das forças dos EUA na Síria desde a morte, em outubro de 2019, de Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo jihadista Estado Islâmico, morto num ataque na região de Idlib, que escapa ao controlo do poder na Síria, indicou o diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.

Segundo o OSDH, que conta com uma vasta rede de fontes naquele país em guerra, os soldados desembarcaram de helicóptero perto de acampamentos para deslocados na localidade de Atmé, na província fronteiriça de Idlib, em grande parte controlada por jihadistas e rebeldes.

“As Forças Especiais dos EUA conduziram uma missão de contraterrorismo durante a noite no noroeste da Síria”, acrescentou o Pentágono, em comunicado, acrescentando que “mais informações serão fornecidas mais tarde.”

A operação provocou confrontos que duraram duas horas, disse o OSDH, sem especificar as identidades dos jihadistas procurados. “Pelo menos 13 pessoas, incluindo quatro crianças e três mulheres, foram mortas na operação”, adiantou.

De acordo com os correspondentes da AFP no local, a operação americana teve como alvo um prédio de dois andares numa área cercada por árvores. Parte do prédio foi destruída e o chão dos quartos estava coberto de sangue. De acordo com moradores, líderes jihadistas do grupo Al-Qaeda foram alvejados.

Alguns moradores disseram à AFP que ouviram bombardeamentos e tiros. Numa uma gravação de áudio que circulou entre a população e que foi atribuída às forças dos EUA, uma pessoa pede, em árabe, a mulheres e crianças que evacuem as casas naquela área.

De acordo com especialistas, os campos superlotados na região de Atme, localizada no norte da província de Idlib, servem de base para líderes jihadistas escondidos entre os deslocados.

Parte da província de Idlib e partes das províncias vizinhas de Hama, Aleppo e Latakia são dominadas por Hayat Tahrir al-Sham (HTS), o antigo ramo sírio da Al-Qaeda. Grupos rebeldes e outras formações jihadistas, como o grupo Houras al-Din, também estão presentes.

Estas fações já foram alvo de ataques aéreos do regime sírio, seu aliado russo, mas também da coligação internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos.

Mas as operações de helicóptero, como esta, continuam a ser muito raras na Síria, onde as tropas americanas são enviadas como parte da coligação anti-jihadista.

Em dezembro passado, as forças dos EUA mataram um alto funcionário do Houras al-Din num ataque de drone.

A operação desta quinta-feira ocorreu poucos dias após o fim de um ataque do denominado Estado Islâmico a uma prisão das Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos, na região de Hassaké (nordeste).

Este ataque foi a ofensiva mais importante do grupo jihadista desde sua derrota territorial na Síria, em 2019, contra as FDS, apoiadas pela coligação internacional.

O ataque à prisão e os combates que se seguiram deixaram 373 mortos, incluindo 268 jihadistas, 98 membros das forças curdas e sete civis, segundo o OSDH.

O grupo Estado Islâmico foi expulso de suas fortalezas na Síria e no Iraque, mas continua a realizar ataques nestes dois países usando “células adormecidas”.

“A Al-Qaeda está a usar a Síria como base de apoio para se reconstituir, coordenar com seus afiliados e planear operações no exterior”, disse John Rigsbee, porta-voz do Comando Central do Exército dos EUA, no final de 2021.

A complexa guerra na Síria, um país fragmentado onde intervêm diferentes protagonistas, já matou cerca de 500.000 pessoas desde 2011.

Artigo atualizado às 18h25, com as declarações de Joe Biden e a informação de que Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, líder do Estado Islâmico, se fez explodir.

https://observador.pt/2022/02/03/operacao-antiterrorista-dos-eua-na-siria-matou-pelo-menos-13-pessoas/

                                                                   


Homem de 19 anos é executado na frente da namorada

Uma das suspeitas do motivo do assassinato é que a vítima 'sabia demais'. A vítima e a namorada estavam sentados na calçada quando os autores chegaram de carro

EM

Estado de Minas

03/02/2022 08:05 - atualizado 03/02/2022 14:46



IML de Betim

Corpo do rapaz morto a tiros foi levado para o IML de Betim, na Grande BH

(foto: Reprodução/Google Street View)

A polícia está à procura dos autores do assassinato de um jovem de 19 anos na noite dessa quarta-feira (2/2) em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu na frente da namorada dele, que tem 16.

  

Segundo a Polícia Militar (PM), a adolescente contou que ela e o namorado estavam sentados na calçada na Avenida Brasília, no Bairro Resplendor, quando um Gol de cor azul se aproximou e parou na frente deles.

 

Quem estava na direção era um homem de 33 anos e, no banco do carona, outro de 35. Eles foram identificados pela PM na ocorrência. A menina disse que o mais velho se aproximou da janela, sacou um revólver e atirou no rosto do namorado dela.

 

O rapaz chegou a correr, mas o homem desembarcou e atirou várias vezes até ele cair. O homem embarcou no carro novamente e eles fugiram.

 

A perícia da Polícia Civil esteve no local e, de acordo com a PM, constatou que o rapaz levou tiros na cabeça, na região da cervical, tórax e ombro esquerdo. Projéteis de calibre 38 foram recolhidos, além de R$ 100,50 encontrados no bolso da calça dele. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Betim.

 

Ainda de acordo com a PM, o autor era conhecido e a adolescente disse já ter ouvido o homem falar que o namorado dela sabia de mais sobre a vida pregressa dele. Esse homem teria envolvimento com o tráfico de drogas.

 

Já a mãe dela, que acompanhou a ocorrência, disse que o suspeito citado pela filha seria o irmão dela, tio da menina. A mãe ainda disse que a filha já havia sido agredida e ameaçada pelo namorado, que foi assassinado na noite de ontem. Em um dos episódios de violência, ela teria passado três dias internada em um hospital.

 

A mulher também alegou não saber sobre envolvimento dele com o tráfico. A ocorrência foi encaminhada à 4ª Delegacia de Polícia Civil de Igarapé.

https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2022/02/03/interna_gerais,1342237/homem-de-19-anos-e-executado-na-frente-da-namorada.shtml

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