Júnior Albuquerque, locutor alvo dos ataques, já estava sofrendo ameaças desde que começou a dar sua opinião sobre as ações do presidente durante a pandemia
Quatro homens invadiram a sede da rádio Comunidade FM, em Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, na terça-feira (6/04), e ameaçaram de agressão um radialista. O locutor fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante um programa da rádio ao vivo.
Júnior Albuquerque, locutor alvo dos ataques, já estava sofrendo ameaças desde que começou a dar sua opinião sobre as ações do presidente durante a pandemia de COVID-19.
“Eu fiz um comentário opinativo, onde expus que no meu ponto de vista, Hitler não era o único culpado do genocídio que aconteceu na Alemanha, pois quem o apoiou e quem se calou também teve sua parcela de culpa. Assim como no Brasil, em relação à COVID-19, os eleitores de Bolsonaro que concordam com a política sanitária que ele vinha fazendo, também iam ter culpa e a história ia dizer isso”, descreveu o jornalista.
“Eu fiz um comentário opinativo, onde expus que no meu ponto de vista, Hitler não era o único culpado do genocídio que aconteceu na Alemanha, pois quem o apoiou e quem se calou também teve sua parcela de culpa. Assim como no Brasil, em relação à COVID-19, os eleitores de Bolsonaro que concordam com a política sanitária que ele vinha fazendo, também iam ter culpa e a história ia dizer isso”, descreveu o jornalista.
Desde o início da pandemia, o presidente vem adotando posicionamentos negacionistas. Entre eles, negar a gravidade do vírus, postergar a compra de vacina, não utilizar máscara, incentivar aglomerações e fazer propaganda do uso de remédios sem eficácia comprovada cientificamente.
Ao sair deixar o estúdio, o radialista prestou queixa na Polícia Civil do município. Além disso, o radialista pretende ainda nesta semana realizar uma queixa-crime no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Ao sair deixar o estúdio, o radialista prestou queixa na Polícia Civil do município. Além disso, o radialista pretende ainda nesta semana realizar uma queixa-crime no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
* Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria.
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