terça-feira, 6 de abril de 2021

Mais três mortes; Teófilo . Otoni vai a 239


Mais três mortes; T. Otôni vai a 239

Publicado em 6 de abril de 2021

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Teófilo Otôni-MG anoiteceu, ontem (05/04/21), com um acréscimo de mais três mortes em sua lista do Coronavírus. Com isto, subiu para 239 (1,70% da população). Outras três mortes se encontram em investigação, com vistas à determinação da causa.

 

Os números são da Secretaria Municipal de Saúde, o que gera total desconfiança, pois podem estar completamente errados. Vejam bem: a Secretaria forneceu como casos confirmados de infecção por Coronavírus o número de 8.698. Destes, 8.208 teriam se recuperado. Assim, sobrariam 490 casos. Pois bem, 239 teriam morrido, sobrando 251 casos confirmados. Mas, aí, a Secretaria informa que há ainda 1.074 casos ativos. Como pode? Os casos ativos seriam no máximo 251. Então, está havendo uma diferença de 823 que ninguém sabe para onde foram…

 

Infelizmente, os números da Secretaria Municipal de Saúde são os únicos que restam à Imprensa.

 

A pasta informa que todos os 40 leitos de UTI da cidade continuam ocupados com 27 pacientes de Teófilo Otôni e 13 de outros municípios.

 

Sobre os 98 leitos de Enfermaria, diz que 68 (69,39%) se encontram ocupados com 51 pacientes de Teófilo Otôni e 17 de outras localidades.

 

Resta saber se tais números também não estão corrompidos. (Fonte: Secretaria de Saúde de Teófilo Otôni – Foto:)

 

ITENS RELACIONADOS:CASOS ATIVOS, CASOS CONFIRMADOS, CASOS DESCARTADOS, CORONAVÍRUS, DESTAQUE, INFECÇÃO, INVESTIGAÇÃO, MORTES, NOTÍCIAS DE TEÓFILO OTÔNI, RECUPERADO, SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

https://diariodomucuri.com.br/mais-tres-mortes-t-otoni-vai-a-239/

'Bolsonaro é ameaça para Brasil e mundo', diz The Guardian

 Em editorial, jornal diz que 'presidente de extrema direita deu rédea solta à COVID-19 e à destruição da Amazônia'

Para o The Guardian, a possibilidade do retorno de Lula fará os eleitores de direita procurarem outro candidato, menos extremista do que Bolsonaro
(foto: Agência Brasil)
As ações do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão repercutindo fora do Brasil. O jornal britânico The Guardian publicou, nesta segunda-feira (5/4), um editorial analisando o presidente. Com o título “A visão do The Guardian sobre Jair Bolsonaro: um perigo para o Brasil e para o mundo”, o artigo pontua ações do governo brasileiro durante a pandemia da COVID-19, o desmatamento da Floresta Amazônica e as eleições de 2022.


O jornal abre o editorial afirmando que as perspectivas da vitória de Bolsonaro nas eleição presidenciais de 2018 eram assustadoras, em razão do histórico machista, de destratar gays e minorias, e por elogiar o autoritarismo e a tortura. "O pesadelo se revelou ainda pior na realidade", escreve o The Guardian

"Ele não só usou uma lei de segurança nacional da época da ditadura para perseguir os críticos e supervisionou o aumento do desmatamento na Amazônia em 12 anos, mas também permitiu que o coronavírus se alastrasse sem controle, atacando as restrições de distanciamento, máscaras e vacinas”, pontua.

Conforme pesquisa do DataFolha, divulgada na última quarta-feira (31/3), 59% dos eleitores brasileiros rejeitam o Bolsonaro. O artigo analisa que o atual presidente está se preparando para resultados desfavoráveis nas eleições do ano que vem.

“Na semana passada, ele demitiu o ministro da Defesa, um general aposentado e amigo de longa data que, no entanto, parece ter criticado as tentativas de Bolsonaro de usar as forças armadas como ferramenta política pessoal. Os comandantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea também foram demitidos – supostamente quando estavam prestes a renunciar”, afirma o editorial.
 
O jornal completa que o estopim para as demissões foi o retorno do ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à cena política.

Após a anulação das condenações criminais, Lula poderá concorrer novamente à presidência no ano que vem.

“Os ataques injuriosos de Lula ao presidente são amplamente vistos como o prenúncio de uma nova candidatura ao poder de um político carismático que continua muito popular em alguns setores”, escreve o The Guardian.

'É possível que, inspirado por Donald Trump, o Sr. Bolsonaro pense em se agarrar ao poder pelo uso da força? Não. Isso é provável'

The Guardian, em editorial



Com a rejeição da populção e a ameaça de outro forte concorrente nas eleições, o jornal britânico analisa que é provável que Bolsonaro se agarre às forças militares para se manter no poder.

Como comprovação da tese, o jornal pontua a ditadura militar vigente no Brasil entre 1964 e 1985 e a reação do filho do presidente, vereador do Rio de Janeiro Eduardo Bolsonaro (Republicanos-RJ), à “ineficácia das forças militares norte-americanas em conter a multidão que invadiu o Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro”.


O artigo termina com um tom esperançoso. Conforme o The Guardian, a possibilidade do retorno de Lula é suficiente para os eleitores de direita procurarem outro candidato, menos extremista do que Bolsonaro, a fim de não seguir os mesmos erros.

“Sua partida seria bem-vinda, pelo bem do Brasil e do resto do planeta”, finaliza. 
 
Leia o artigo completo aqui

*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina 

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