Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, quatro em Belo Horizonte e três em Oliveira, além de 29 afastamentos de sigilos fiscal e bancário.
Por Maria Lúcia Gontijo, G1 Minas — Belo Horizonte
CGU e PF combatem desvios de recursos em rodovias federais de Minas Gerais. — Foto: Polícia Federal de Minas Gerais
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal participaram, na manhã desta quinta-feira (15) de duas fases da "Operação Rota BR-090" que tem como objetivo combater práticas de lavagem de dinheiro e fraudes em contratos de obras de manutenção em rodovias federais nas cidades de Oliveira, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, e Passos, no Sul do estado.
Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, quatro em Belo Horizonte e três em Oliveira, além de 29 afastamentos de sigilos fiscal e bancário.
Nestas duas fases, a 5ª e 6ª da operação, receberam o nomes de "Pique-esconde 1" e "Pique-esconde 2". Segundo a PF, valor dos contratos chegariam a R$ 130 milhões.
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Durante as investigações nas outras fases da operação, a Polícia Federal descobriu indícios de ocultação de patrimônio e recebimento de vantagens indevidas supostamente praticadas por um fiscal do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e por um empresário, ambos alvos da 1ª fase da operação.
Os investigados poderão responder por lavagem de dinheiro, se condenados, podem pegar até 10 anos de prisão.
G1 pediu posicionamento para o Dnit, mas até o fechamento desta reportagem, não obteve retorno.
Fases do esquema
CGU e PF combatem desvios de recursos em rodovias federais de Minas Gerais. — Foto: Polícia Federal de Minas Gerais
Na 1ª fase da "Operação Rota BR-090”, servidores públicos e empresas responsáveis pelo desvio de recursos públicos do Dnit da cidade de Oliveira foram investigados.
Segundo a PF, apurações anteriores identificaram que a supervisora dos contratos teria participado do esquema, ocasionando a deflagração da 2ª fase.
Duas das empresas investigadas também estariam agindo junto a servidores públicos nas regiões das cidades mineiras de Prata, na Região do Triângulo Mineiro, e Teófilo Otoni, no Jequitinhonha, resultando na deflagração da 3ª Fase da Operação.
A PF não divulgou o nome das empresas envolvidas.
A 4ª fase tratou da ampliação das investigações destas empresas , que também teriam atuado de forma fraudulenta em contratos da região de Uberlândia, também no Triângulo.
"Além de haver indícios de que teriam se utilizado de uma terceira pessoa jurídica para que o grupo criminoso continuasse atuando na região do Prata, sem chamar a atenção dos órgãos de controle", explicou a nota da PF.
Segundo a Polícia Federal, o desvio de recursos relacionados à manutenção das rodovias, "além de causar um prejuízo humano imensurável, impacta diretamente na economia do país, por serem as rodovias o nosso principal meio de transporte de mercadorias", disse.
A PF mantém um canal para recebimento de denúncia que pode ser anônima.
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