Estadão Conteúdo
19/03/2021 09:12 - atualizado 19/03/2021 09:49
(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Um inquérito, com base na Lei de Segurança Nacional (LSN),
foi aberto há duas semanas na cidade após um morador publicar uma mensagem nas
redes sociais em que citava uma visita do presidente à cidade e questionava
alguém gostaria de se tornar "herói nacional" na ocasião.
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Em encontro em Uberlândia, Bolsonaro recebe pedido de ajuda
de prefeito
Em resposta à publicação, apareceram mais de 400
comentários, entre eles diversas mensagens que sugeriam atentados contra o
presidente. O autor da primeira mensagem foi detido horas após publicação,
levado para depoimento na sede da Polícia Federal em Uberlândia. Ele passou
cerca de um dia em um presídio da cidade.
A estimativa de que 25 pessoas tenham sido chamadas para
prestar depoimento desde então é de um grupo de advogados do município mineiro.
Eles ainda não sabem se todos os investigados têm relação com o mesmo episódio.
"As pessoas que estamos defendendo não fazem ideia por
quê estão sendo intimadas, elas tuitam muita coisa, republicam, então não dá
para saber", diz o advogado José Carlos Muniz, que defende alguns dos
investigados e tem reunido informações sobre o caso. Dois dos investigados,
ouvidos pelo Estadão, classificaram o conteúdo das mensagens que publicaram
como "infeliz".
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"Às vezes não damos a devida gravidade ao que postamos
na nossa rede social", disse a veterinária Isabela, de 24 anos, intimada a
depor na PF no dia 20 de abril. "Na minha cabeça, foi em tom de
brincadeira. Minha rede social não tem muitos seguidores, então não me preocupei."
Detido logo após a repercussão da sua mensagem, João
Reginaldo Junior, de 24 anos, defendeu que não havia caráter de ameaça no seu
texto. "Não tem nenhuma palavra, frase, ou menção explícita a algum tipo e
ameaça ou incitação a ódio", disse.
Prisão
Policiais militares chegaram à casa de João por volta das
22h do dia 4, pouco mais de seis horas após ele publicar a mensagem em que
perguntou se haveria um "herói nacional" na visita de Bolsonaro à
cidade. Eles disseram que o jovem respondia a uma investigação por possível
crime contra a segurança nacional por causa do tuíte, e o acompanharam até a
sede da corporação em Uberlândia.
O perfil de João tinha pouco mais de 150 seguidores, mas foi
replicado por mais de mil usuários.
No depoimento a um delegado da PF, ele foi questionado se
reconhecia a autoria da mensagem, se o perfil utilizado era mesmo dele, se ele
conhecia as pessoas que publicaram comentários incentivando atentados em
resposta à sua mensagem, e também se era filiado a algum partido, organização
estudantil ou qualquer tipo de agremiação.
Além disso, o delegado também quis saber se ele havia sido
pago para publicar a mensagem. João diz que admitiu a autoria da mensagem e do
perfil, mas que respondeu que não integrava qualquer grupo organizado, não
conhecia os usuários que fizeram comentários nem havia recebido dinheiro para o
tuíte.
Até então, ele achava que seria liberado logo após o
depoimento. O delegado explicou que havia um mandado de prisão contra ele, e
dali seguiria para o presídio. João ficou preso até as 18h do dia seguinte.
"Não seria difícil de entender, numa conversa ou
investigação rápida, que eu não apresentava nenhum risco à sociedade ou à
segurança do próprio presidente", argumentou.
17/03/2021
Autor: PMMG
PMMG - Belo Horizonte - De portas abertas PM chega a local e apreende máquinas caça-níquel
Mortes não param: T. Otôni sobe para 196 eventos
Publicado em 19 de março de 2021
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Teófilo Otôni pulou para 196 mortes por Coronavírus na noite
de ontem (18/03/21). São, portanto, mais dois óbitos de um dia para o outro, já
que o anúncio de quarta-feira (17/03/21) acusava 194 eventos fatais. A
informação foi prestada pela Secretaria Municipal de Saúde, que não esclareceu
sexo, idade dos falecidos nem em que nosocômio estavam internados. Em
investigação, encontram-se dois óbitos.
Já foram descartados 18.795 casos, por exames laboratoriais
e clínicos, segundo a pasta. Os casos confirmados chegam a 7.398; os números,
contudo, estão inexatos, pois a soma real é 7.355, sendo 406 ativos, 6.753
casos recuperados e 196 mortos.
Dos 40 leitos de UTI existentes nos hospitais da cidade, 39
estão ocupados, num índice de 97,50%. São 21 pacientes de Teófilo Otôni e 18 de
outros municípios.
Dos 58 leitos de Enfermaria, 40 encontram-se com pacientes,
índice de 68,97%. São 33 doentes de Teófilo Otôni e nove não munícipes.
A vacinação estacionou em 6.108 pessoas com a 1ª dose,
representando 4,33% da população; também parou a vacinação com a 2ª dose: 3.892
(2,76%).
Em Minas Gerais, as informações de hoje (19/03/21) dão conta
de 21.540 mortes. São 1.014.079 casos confirmados; em acompanhamento, 82.130;
casos recuperados, 910.409. (Fontes: Secretarias de Saúde de Teófilo Otôni e de
Minas Gerais– Foto: Alex Pazuello/Semcom)
https://diariodomucuri.com.br/mortes-nao-param-t-otoni-sobe-para-196-eventos/
Juiz proíbe homossexual de vender bens do casal
Publicado em 19 de março de 2021
UM NAMORADO SE VAI, DEIXANDO O OUTRO PARA TRÁS
Casal se separou , e um deles reivindica
objetos que ficaram com o outro
Livros profissionais, cremes, perfume, chocolates importados, roupas e calçados. Esses são alguns itens reclamados por um homem em uma lista anexada ao pedido apreciado pelo juiz Guilherme Lima Nogueira da Silva, em decisão da 15ª Vara Cível de Belo Horizonte.
O homem pediu a busca e apreensão dos itens, que alegou
estarem avaliados em R﹩57.686,79, em um pedido de
tutela cautelar antecedente a uma ação de indenização que pretende mover contra
o ex-companheiro.
Ele alegou que teve um breve relacionamento com o outro
homem e, após o término da relação, sofreu prejuízos, danos materiais e morais,
em razão do uso de seu cartão de crédito para pagar dívidas do ex-companheiro,
com promessa de pagamento futuro.
O autor da ação disse que, com o término do relacionamento,
solicitou a devolução de seus bens, que enumerou em uma lista. Ainda de acordo
com ele, o ex-companheiro se recusou a devolver os itens listados, reteve
aqueles de maior valor e, inclusive, ameaçou vendê-los.
O juiz Guilherme Lima Nogueira da Silva indeferiu a liminar
em relação à busca e apreensão dos bens. Em sua decisão, justificou que, embora
o reclamante tenha demonstrado que adquiriu em seu cartão diversos dos itens
pretendidos, considerando tratar-se de uma relação de namoro em que as partes
utilizavam livremente o apartamento um do outro, e, considerando a extensão da
lista, com diversos utensílios próprios de casa, “não há como se saber se ele
presenteou seu parceiro, ou se reservou a propriedade de tais itens para si, o
que depende de maior instrução e instauração do contraditório”.
Avaliando, no entanto, a dúvida sobre a posse dos bens
citados, o juiz considerou prudente o acautelamento dos interesses, no que se
refere ao impedimento de que o outro homem venha a se desfazer de tais itens.
Por isso, indeferiu o pedido de busca e apreensão, mas determinou que o ex-companheiro do reclamante se abstenha de vender ou se desfazer dos itens listados, devendo permanecer como depositário fiel de tais bens, sob pena de responsabilidade, até a decisão final no processo. (Fonte e foto: TJMG-Unidade Fórum Lafaiete) https://diariodomucuri.com.br/juiz-proibe-homossexual-de-vender-bens-do-casal/
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